Roupa suja está se acumulando na casa de Valdeci Silva (Leandro Ferreira/AAN)
O Condomínio Residencial Califórnia, em Sumaré, vive há 1 mês o maior transtorno por falta d’água. Os moradores têm de se virar para matar sede, cozinhar, lavar louças, roupas e até tomar banho.
Ao todo são 192 apartamentos em 12 prédios de 4 andares. Quem mora nos fundos ou nos andares mais altos sofre mais. A água não teria força pra ir até lá.
Mas a desempregada Maria da Silva, 48 anos, do quarto andar do bloco 7, contou que quando a água chega escorre por 2 minutos e logo para. “A gente toma banho com uma canequinha do lado”, falou. O marido dela, o servidor público Valdeci Silva, 54, afirmou que a família mora há 5 anos no local e a situação sempre foi essa.
A Pontual, administradora do condomínio, afirmou que a água vem da rua sem pressão suficiente para encher a caixa de 180 mil litros. O DAE alegou que a força dela é boa, mas não pode se responsabilizar pela distribuição dentro do condomínio.
A Pontual disse ainda que tenta aliviar o drama das famílias com caminhões-pipas toda vez que o nível da caixa d’água fica baixo. Também informou que pediu para a Caixa mandar um engenheiro para ver a grossura dos canos.