PEDALADAS FISCAIS

Comissão aprova convocação do presidente do TCU

Com a convocação, o ministro não pode se recusar a comparecer à Casa; senadores petistas e da oposição criticaram a ausência de Aroldo Cedraz

Agência Estado
14/07/2015 às 12:21.
Atualizado em 28/04/2022 às 16:46
Ausência de Cedraz irritou os senadores (  Cedoc/RAC)

Ausência de Cedraz irritou os senadores ( Cedoc/RAC)

Após enviar ofício para justificar sua ausência durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) que deveria contar com a presença dos ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, da Advocacia Geral da União (AGU), Luiz Inácio Adams, o presidente do Tribunal de Conta da União (TCU), Aroldo Cedraz, foi convocado pelos senadores a comparecer à Comissão.Os senadores se exaltaram após o Tribunal enviar um ofício para justificar sua ausência do presidente. O objetivo da sessão era realizar um debate entre o governo e o TCU sobre as pedaladas fiscais. Com a convocação, o ministro não pode se recusar a comparecer à Casa. Tanto os senadores petistas quanto os da oposição se uniram para criticar a ausência do TCU. Exaltado Com a ausência de Cedraz, o senador Tasso Jereissati (PSDB/CE) foi o mais exaltado e chegou a afirmar que "Aroldo Cedraz não está apto a ser presidente do TCU". Ainda de acordo com o parlamentar, o ofício é uma afronta ao Congresso Nacional porque não gostaria de comparecer à casa antes da votação do Tribunal. "O presidente comete um grave erro. Ele não tem que gostar ou não gostar, o TCU é uma casa auxiliar do Congresso", ressaltou. Jereissati afirmou ainda que o ofício foi ignorante. Os senadores Lindbergh Faria (PT/RJ) e José Pimentel (PT/CE) também engrossaram o coro contra a atitude de Cedraz. "TCU tem atuado como se fosse independente e concorrendo com o STF", afirmou Pimentel.CVMA Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou a indicação do advogado Gustavo Rabelo Tavares Borba para diretoria da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A indicação entrará na pauta do dia de hoje do Senado. Ele foi aprovado por 22 votos a favor e nenhum voto contra ou abstenção. (

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