O festival é novo. Está chegando à segunda edição, porém, rapidamente está ganhando status, especialmente para quem gosta de produções nacionais e internacionais que não sejam óbvias. O 2º Festival Internacional de Curitiba - Olhar de Cinema começa nesta quinta-feira (6) na capital paranaense trazendo mais de 100 filmes de 26 países, entre longas e curtas-metragens.
O objetivo, de acordo com a organização, é “promover reflexão sobre o cinema e formar novos olhares”. A mostra, que também é competitiva, segue até dia 14. E, como sempre ocorre nesse tipo de evento, haverá debates, seminários, bate-papos, encontros e oficinas.
Os prêmios são de R$ 12 mil para o melhor filme da competição internacional de longas-metragens e R$ 10 mil para o melhor da competição brasileira. O melhor curta internacional recebe R$ 4 mil, e o nacional, R$ 3 mil.
Além dos filmes em competição, o festival traz também a Mostra Olhar Retrospectivo com seleção de oito longas-metragens dirigidos pelo brasileiro Carlos Reichenbach, cujo primeiro aniversário de morte será relembrado no dia 14.
Há ainda o Foco Alemanha com seleção de nove filmes que traçam um panorama da cidade de Berlim e das transformações desde os anos 1920 até o século 21, o 2º Seminário de Cinema de Curitiba com mesas e debates diários com os temas cinema e educação, curadoria e programação, linguagem, crítica, realização e vários outros e com participantes nacionais e internacionais, além da Mostra Multiolhares, com obras especiais representativas da produção audiovisual experimental e Sessão Diálogos, que promove bate-papos diários entre o público e personalidades do cenário cinematográfico.
Entre os convidados do festival, destaque para o argentino Pablo Giorgelli, vencedor do vencedor do Camera D’Or 2011 no Festival de Cannes com Las Acacias; Kathrin Kohlstedde, coordenadora do FilmFest Hamburg; Bernard Payen, programador da Cinemateca Francesa, e coordenador da programação de curtas-metragens da Semana da Crítica de Cannes e Anja Göbel, representante da Cinemateca de Berlim - Deutsche Kinemathek.
Alguns cineastas acompanharão a exibição de seus filmes: Rania Rafei, diretora do documentário libanês 74 - A Reconstituição de uma Luta; Ivars Zviedris, diretor de Documentarian, da Letônia; Joel Potrykus, diretor do norte-americano Ape; Pedro Pinho, do português Um Fim do Mundo; e Sebastián Hofmann, do mexicano Halley.
Na competição de longas nacionais, os participantes são: Mataram meu Irmão (Cristiano Burlan, vencedor do Festival É Tudo Verdade e ganhador do Prêmio CPFL), Matéria de Composição (Pedro Aspahan), A Floresta de Jonathas (Sérgio Andrade), Exercício do Caos (Frederico Machado) e Kátia (Karla Holanda).