CARLO CARCANI

Com Nunes e Fumagalli

Carlo Carcani
27/03/2015 às 22:28.
Atualizado em 23/04/2022 às 18:18

O Guarani se aproxima da fase decisiva da Série A2. Depois do jogo deste sábado contra o Rio Branco, terá apenas mais seis partidas (três no Brinco de Ouro e três fora de casa) para descobrir se estará de volta ao Paulistão em 2016 ou se terá que amargar mais um ano na problemática Série A2. A divisão de acesso estadual, entre outros problemas, não tem prestígio, não tem visibilidade e nem cota de TV. Enfim, cada ano a mais na A2 gera um enorme prejuízo.   O Guarani abre a rodada como integrante do G4. Seu adversário ocupa a 15ª posição, com quatro pontos a mais do que o Catanduvense, que abre a zona de rebaixamento. É uma péssima posição para quem já liderou a competição e vem despencando tabela abaixo.   Nas últimas seis rodadas, o Tigre não somou um ponto sequer. Perdeu os dois jogos que disputou como mandante por 2 a 1 e nas quatro vezes em que saiu de casa foi batido por 1 x 0, 3 x 2, 2 x 1 e 2 x 0. Com exceção da última, todas as derrotas foram por apenas um gol de diferença, o que sinaliza que, apesar da péssima fase, o Rio Branco não tem sido batido com facilidade pelos adversários.   Para o Guarani, isso deve servir como alerta, já que a produção ofensiva do time está bem abaixo da expectativa de qualquer clube que tenha o acesso como meta.   Em 12 partidas, o Guarani fez apenas 13 gols. Seu ataque é o pior entre os dez primeiros colocados e até o lanterna Guaratinguetá marcou quatro gols a mais.   Melhorar o rendimento ofensivo será fundamental para o Guarani voltar ao Paulistão. Por enquanto, os 13 gols foram suficientes para deixar o time no G4. Mas a vantagem para o 9º colocado é de apenas dois pontos. Qualquer deslize, por menor que seja, custará a posição na tão cobiçada na zona de acesso.   Em Americana, o Guarani voltará a entrar em campo com Fumagalli e Nunes, seus jogadores com maior poder de decisão. O camisa 10 cumpriu suspensão na vitória por 1 a 0 sobre o Atlético Sorocaba e Nunes jogou durante os 90 minutos. Jogou, mas não recebeu uma bola sequer em boas condições de finalização. O time não vai evoluir de uma hora para outra, mas, com Fumagalli em campo, as chances de duas ou três bolas chegarem redondas ao artilheiro são bem maiores.   Vencer o Rio Branco, adversário que convive com o devastador problema de salários atrasados, é uma obrigação do Guarani. A briga pelo acesso está acirrada e o time não pode perder a chance de vencer uma equipe que não pontua desde 21 de fevereiro. Nunes e Fumagalli são suas principais armas para alcançar o objetivo.

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