Segundo a Sabesp, com o gradual enchimento das seis represas que formam o sistema foi possível alcançar o nível da 1ª cota da reserva técnica, água que fica logo abaixo das comportas
Com as mudanças, só nas cinco estações de esgoto da Sabesp na Grande São Paulo seria possível produzir ao menos 16 mil l/s de água de reúso, mais do que o Cantareira hoje (Divulgação/Sabesp)
O nível do Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento da região metropolitana de São Paulo, apresentou hoje (26) a 21ª alta consecutiva deste mês de fevereiro, ao passar de 10,8% para 11,1%. O volume de chuva sobre o manancial de ontem (25) para hoje (26) foi 15,2 milímetros (mm). A dois dias de encerrar o mês, o acumulado está em 293 mm, acima da média histórica para esse período (199,1 mm).Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), com o gradual enchimento das seis represas que formam o sistema foi possível alcançar o nível da primeira cota da reserva técnica, a água que fica logo abaixo das comportas. Para repor os 182,5 bilhões de litros e atingir o volume útil de operação, é necessário subir mais 18,1 pontos percentuais, o que daria maior tranquilidade no fornecimento a 6,5 milhões de pessoas.Nos cinco mananciais restantes administrados pela Sabesp, o único que registrou queda no volume armazenado foi o Sistema Rio Grande, onde houve redução de 0,1 ponto percentual, passando de 83,4% para 83,3%. No Sistema Alto Tietê, o volume ficou estável pelo segundo dia seguido em 18,3%. No Guarapiranga, o nível subiu de 58,7% para 59,8%; no Alto Cotia, de 36,4% para 37,7%, e no Rio Claro, de 35,5% para 35,7%.