Se apresentaram neste domingo, Águia de Ouro, Unidos do Shangai, Rosa de Prata, Leões da Vila Pe. Anchieta e Unidos de Vila Rica
CARNAVAL (Sarah Brito/ AAN)
A tempestade que tomou Campinas na noite de domingo (15), esvaziou as ruas e a folia de Carnaval, deixando a Avenida Francisco Glicério com público abaixo do esperado no primeiro dia de desfile das escolas de samba. A festa começou com uma hora de atraso - estava prevista para às 20h - devido a forte chuva que caía no Centro. Os poucos foliões que apareceram até às 21h - cerca de mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar - e que decidiram esperar para assistir ao primeiro dia de desfile buscaram abrigo nas marquises dos prédios. Mas, para a Prefeitura, o público foi maior. Foram 11 mil pessoas, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira (16). Nesta segunda-feira (16), ocorre o segundo dia de desfile de escola de samba na avenida.Até às 22h30, a Defesa Civil de Campinas havia registrado 20 milímetros de chuva. Por volta de 21h, a corte campineira - o reio momo, rainhas e duas princesas - desfilaram na avenida em carro aberto. . Em seguida, o grupo Afoxé Ibaô tomou a Glicério, mas não animou os foliões, que continuavam embaixo das marquises por causa da forte chuva. A expectativa inicial da Secretaria de Cultura de Campinas era reunir 15 mil pessoas no primeiro dia de desfiles em Campinas. "Tem desfile no Rio e em São Paulo, mesmo com chuva, e aqui tem também" , afirmou. O desfile começou por volta de 22h, com a escola de samba Águia de Ouro, que apostou no dourado na composição das fantasias e carros alegóricos. A escola do bairro São Fernando desfilou embaixo de chuva. Outras quatro escolas desfilaram na noite - As cinco escolas de samba - Águia de Ouro, Unidos do Shangai, Rosa de Prata, Leões da Vila Padre Anchieta e Unidos da Vila Rica - encerrarando o evento. Na segunda-feira, outras cinco escolas são esperadas no Carnaval da Glicério, que voltou a receber o evento depois de 11 anos. Barão GeraldoA chuva também afastou a multidão que se concentra na Avenida Santa Isabel, em Barão Geraldo. O evento é chamado de "rolêzinho" por eles e ocorre de forma separada do Carnaval tradicional do distrito, sem fantasias e marchinhas. O clima é de som alto. No domingo, não havia pessoas na avenida. Apesar disso, a Polícia Militar mantinha ao menos 10 viaturas, acompanhada da Guarda Municipal e Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), que administra o trânsito na cidade.O policiamento ostensivo foi montado após, na madrugada de sábado, um grupo depredar três lojas e assaltar o comércio local. Também para evitar o "batidão" , como é conhecido, a Guarda Municipal (GM) reforçou a operação para apreender veículos com som alto, com base na "Lei do Pancadão" . A lei proíbe o excesso de volume de som nos carros que ficam até a madrugada estacionados nas principais ruas e avenidas. No sábado, ao menos 3 mil pessoas se concentraram na avenida, próximo onde ocorreram os ataques na noite do último sábado. Treze jovens foram detidos pela quebradeira na loja do Boticário, loja mais afetada pelos ataques.