Estou de volta das férias, após 30 divertidos dias. A chegada ao Brasil, em Viracopos, não poderia ser mais estressante. Fui abordado por uma agente da Polícia Federal que queria submeter minha bagagem à revista
Eduardo Gregori ( Janaína Ribeiro/Especial para a ANN )
Foto: Janaína Ribeiro/Especial para a ANN Eduardo Gregori Estou de volta das férias, após 30 divertidos dias. A chegada ao Brasil, em Viracopos, não poderia ser mais estressante. Fui abordado por uma agente da Polícia Federal que queria submeter minha bagagem à revista. Isso nunca havia acontecido comigo e até achei estranho, afinal, quem desembarcou comigo, demorou pelo menos uma hora esperando, já que todas as bagagens passaram pelo escâner. Eu não tinha muitas malas, apenas duas pequenas e a pasta onde estava meu laptop. Eu não costumo levar muitas coisas, mas confesso que minhas malas são meticulosamente arrumadas. A sensação é de impotência. Só por ser uma autoridade já intimida e mesmo que você não tenha nada de errado em sua mala, há um certo desconforto e desconfiança. A policial me perguntou se eu fumava, pois uma peça de roupa cheirava a fumo. Emendou uma pergunta que me deixou furioso: Você fuma cigarro, apenas? Então onde está o cigarro. Tive que mostrar o último maço que tinha na pasta de mão.Foram mais de duas horas entre ela sacar todas as peças que estavam dentro das malas, responder as perguntas e ter que recolocar sozinho tudo de volta. Nessa hora, não há meticulosidade que funcione. Você quer mais é sair dali. Mesmo com essa situação, que chega a ser constrangedora e inconveniente, parabenizo o Aeroporto de Viracopos e a Polícia Federal. Ações como essa nos garantem maior segurança quando viajamos. Eduardo Gregori é editor de Turismodo Grupo RAC