PIRACICABA

Cervo-do-pantanal pode ser visto no Zoo

Embora sua carne não sirva para comer, o cervo é caçado por causa do seu couro e da galhada

Da redação
igpaulista@rac.com.br
21/07/2013 às 05:00.
Atualizado em 25/04/2022 às 08:08

Um filhote de cervo-do- pantanal, que nasceu em junho no Zoológico Municipal, já pode ser visto pelos visitantes. É o segundo filhote de “JJ” e “Jaqueline”, que estão juntos graças ao Programa de Conservação em Cativeiro do Cervo-do-Pantanal.

O filhote macho nasceu com aproximadamente quatro quilos, no dia 10 de junho de 2013, e, após alguns dias na maternidade, sob os cuidados da mãe e supervisão dos técnicos do Zoo, ele foi solto no recinto com os outros cervos.

O primeiro filhote, uma fêmea nasceu em 2012, foi criado pelos pais também está no recinto em exposição.

O cervo-do-pantanal é o maior veado da América do Sul. Vive nas regiões pantanosas e ao longo das bordas das florestas do Brasil, Uruguai, Paraguai e Guianas. Os cascos desse animal podem ficar completamente abertos e as duas metades em que eles se dividem se mantêm unidas por uma membrana interdigital. Esses cascos evitam que o animal afunde no lodo.

O cervo-do-pantanal tem uma galhada bifurcada, com cinco pontas em cada haste. É muito arisco e se esconde durante o dia. À noite, vai para as clareiras em grupos de cinco ou mais para alimentar-se de capim, juncos e plantas aquáticas. O cervo frequentemente entra na água. Os machos, ao contrário da maioria dos outros antílopes, não lutam pela posse das fêmeas.

Embora sua carne não sirva para comer, o cervo-do-pantanal é caçado por causa do seu couro e da galhada. Os índios da América do Sul preparam vários tipos de remédio com a galhada do cervo, desde uma "poção do amor" até uma mistura par facilitar o parto.

O cervo-do-pantanal é uma espécie ameaçada de extinção que vem sofrendo séria redução em seu habitat, especialmente relacionado à construção de usinas hidrelétricas, que afetam as várzeas dos grandes rios, ambiente ocupado pela espécie, afetando de maneira importante as populações remanescentes.

Dentro desse contexto, a conservação desta espécie passa a depender não só da reprodução em cativeiro para ajudar na sua preservação, mas também salientar através da Educação Ambiental e dos Programas de Conservação a importância da preservação da fauna.

CURIOSIDADES:

Altura: até 1,2 m

Peso: 100 a 150 kg

Cor: castanho brilhante no verão, marrom-avermelhada no inverno

Cria: um filhote por ano

Período de gestação: 9 meses

Habitat: Vive perto da água, deslocando-se bem sobre terrenos pantanosos devido à estrutura de seus cascos.

Hábitos: diurnos.

Alimentação: herbívoro

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