A manifestação faz parte de uma onda de protestos que começaram na segunda-feira (14)
A liderança do MST informou que diversas famílias vivem em condições precárias ( Divulgação)
Trabalhadores lutam por créditos para assentados da região noroeste, por rapidez na desapropriação de áreas improdutivas e melhores condições de moradia Depois de ocuparem a sede do Incra ( Instituto nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Andradina ( 636 Km da capital) , na segunda -feira ( 14), integrantes do MST ( Movimento dos trabalhadores sem Terra) voltaram a protestar no início da tarde desta quarta-feira (16). Cerca de 200 trabalhadores se reuniram em frente a duas agências bancárias e a uma empresa de fornecimento de energia. Com cartazes e palavras de ordem, os manifestantes reivindicavam mais facilidade de créditos e financiamentos para as famílias de assentados e, luz elétrica nos assentamentos da região. Participaram da mobilização, representantes de 48 assentamentos e, 14 acampamentos da região de Andradina MarchaA manifestação faz parte de uma onda de protestos que começaram na segunda-feira(14) quando aproximadamente 400 trabalhadores rurais ocuparam a sede do Incra.O grupo cobra mais rapidez no processo de desapropriação de áreas improdutivas, além de mais vistorias nessas áreas para construção de novos assentamentos. A liderança do MST informou que diversas famílias vivem em condições precárias, acampadas às margens de rodovias da região. Em nota, a assessoria de imprensa do Incra esclareceu que desde o início de 2013 a maioria dos pontos de pauta já vem sendo discutida com as famílias e seus representantes. E que o Incra/SP , em todas as oportunidades vem esclarecendo os encaminhamentos realizados, a situação dos processos e as restrições legais, técnicas ou judiciais para a destinação de terras para a reforma agrária. A autarquia ainda destacou que o diálogo tem sido constante e que está disposta a realizar reuniões com o movimento social nas próximas semanas, mediante a desocupação do escritório.