CIDADANIA

Centro de convivência para deficientes é aberto em Campinas

Patrícia Azevedo
patricia.azevedo@rac.com.br
07/11/2013 às 19:50.
Atualizado em 26/04/2022 às 11:51

A Prefeitura de Campinas inaugurou nesta quinta-feira pela manhã a primeira unidade do Centro Dia da Pessoa com Deficiência. O local funcionará como uma espécie de Centro de Convivência que abrigará pessoas com qualquer tipo de deficiência. Elas poderão permanecer no local por um período de 4 a 10 horas e terão acesso a uma série de atividades que vão desde o atendimento com terapia ocupacional, oficinas de dança e artesanato e salão de beleza. "A intenção é devolver a autoestima às pessoas que têm deficiência e dar uma chance para que o familiar que cuida da pessoa possa se reinserir no mercado de trabalho" , explica a secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Emmanuelle Alkmin. A Casa terá capacidade para atender 60 pessoas em dois turnos com atendimento de uma equipe com dez pessoas entre psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional e nutricionista. Cuidar de pessoas deficientes muda a rotina das famílias. "Muitas famílias têm que reduzir a renda pela metade porque a mãe geralmente para de trabalhar para cuidar do filho. A ideia desse Centro é oferecer uma alternativa para que as famílias possam se reestruturar. Ao mesmo tempo, a ideia é devolver aos deficientes uma autoestima por meio das oficinas", explica Emmanuelle. A secretária conta que pretende abrir outro centro, mas ainda não há prazo para isso. Antes, afirma Emmanuelle, é preciso fazer um censo sobre a população com deficiência na cidade. "Estamos elaborando o projeto para realizar o censo em 2014", diz. As atividades do Centro serão desempenhadas pela Organização Não Governamental (ONG) Sorri Campinas, que desenvolve programas de inclusão social, com o objetivo de garantir os direitos humanos, especialmente das pessoas com deficiências.As atividades, financiadas pelos governos municipal, estadual e federal, serão gerenciadas pela Prefeitura."O governo federal vai custear R$ 40 mil mensais, o Estado destinará R$ 20 mil e o município, R$ 10 mil", explica o prefeiro Jonas Donizette (PSB).A secretária de Cidadania, Assistência e Inclusão Social, Jane Valente, conta que, para pleitear uma vaga na casa, é preciso passar por atendimento no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). O centro emitirá um laudo e será feito um estudo de casa caso em conjunto com a Assistência Social.A casa funciona na Rua Rouxinol, na Vila Teixeira. Serão atendidos no espaço pessoas com idades entre 18 e 60 anos. Sete pessoas já estão sendo atendidas no local. Uma delas é Marta Chidoreli, que participou da inauguração do Centro. "Eu estou adorando tudo, até o salão de beleza", disse, com as unhas pintadas de vermelho e o cabelo arrumado em um trança lateral. Veja também Falta de cuidadores em escolas prejudica inclusão Pais e ONGs buscam a Justiça para garantir profissionais que acompanhem alunos deficientes Câmara exige que prefeitura compre livros para cegos Vinhedo quer isentar idosos e deficientes de zona azul Não pagamento incidirá somente nas vagas reservadas, demarcadas pelo órgão executivo de trânsito

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