Mazzaropi 1Congratulações a Thaís Jorge pela matéria Caipira no picadeiro, sobre Mazzaropi e a pesquisa do jornalista e pesquisador Tiago Gonçalves (12/4), que será arquivada em minha hemeroteca. Como conselheiro do Condepacc, fui o proponente e relator, em 2008, do estudo para salvaguarda da cultura caipira e do caipira como patrimônios imateriais de Campinas, o primeiro processo nessa categoria aprovado pelo colegiado. Na ocasião, tive incentivo, apoio e principal referência do professor Dr. Glauco Barsalini, do Instituto de Ciências Sociais da PUC-Campinas, autor do livro Mazzaropi, o Jeca do Brasil (Átomo, 2002), resultado de sua dissertação de mestrado. Em 2010, a pesquisadora Marcela Matos publicou Sai da Frente! A Vida e Obra de Mazzaropi (Desiderata). Trabalhos como os realizados por esses pesquisadores são extremamente relevantes para o resgate, o reconhecimento e a preservação da cultura brasileira a partir do significativo e emblemático personagem do caipira, com Mazzaropi de fato e de direito sendo o maior expoente da sua divulgação.Orlando Rodrigues FerreiraProfessor mestre, astrônomo e conselheiro do CondepaccMazzaropi 2Gostaria de parabenizar a equipe da Metrópole, em especial a repórter Thaís Jorge, pela belíssima e tocante reportagem Caipira no picadeiro. Além de revelar a faceta circense de Mazzaropi, pouco discutida pela academia e pelos estudiosos da vida do artista, a matéria lembrou a importância do circo-teatro como agente cultural ímpar para o cenário artístico brasileiro, inclusive o campineiro. Vocês fizeram um grande serviço à compreensão do estudo sobre as artes cênicas brasileiras. O texto está sensível, humanizado e muito bem escrito.Tiago GonçalvesJornalista e pesquisador culturalMazzaropi 3Muito interessante a matéria sobre esse artista que foi o que melhor representou o autêntico caipira com o famoso Jeca Tatu. Pena que hoje pouco se fala dessa grande figura que apresentava um humor que toda a família podia assistir, puro e ingênuo. Seu jeito de andar era inconfundível, merecia ser mais lembrado. Fiquei feliz também em saber de Walter de Almeida. Quem não se lembra do Circo Irmãos Almeida, que por onde passava levava só alegria? Ficamos felizes em saber que ele está aí, firme e forte. Parabéns pela reportagem.Silvio Teixeira MartinsPor e-mail