De acordo com os sindicalistas, a greve ganhou mais adesões: cerca de 60% dos funcionários não teriam trabalhado terça
Trabalhadores do Cândido Ferreira, em greve, em frente à diretoria do Serviço de Saúde ( Dominique Torquato/ AAN)
Os trabalhadores do Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira decidem na tarde de quarta-feira (24) em assembleia se continuam ou não a paralisação da categoria. Os funcionários vão analisar quatro propostas apresentadas na terça (23) pela administração em reunião marcada com a administradora na sede do Sindicato de Saúde de Campinas e Região (Sinsaúde). De acordo com os sindicalistas, a greve ganhou mais adesões: cerca de 60% dos funcionários não teriam trabalhado terça. O Cândido Ferreira informou que não houve prejuízo aos pacientes, mas não divulgou um balanço próprio sobre a paralisação. Os atendimentos de urgência foram mantidos, segundo o sindicato.Durante as negociações, a categoria chegou a aceitar o reajuste dos salários em 8,76%, mas não concordou com o congelamento do anuênio, o adicional por tempo de serviço. As propostas oferecidas na reunião ontem trazem diferentes índices de aumento dos salários e também a possibilidade de reajuste do bônus. Os cerca de mil funcionários do serviço de saúde atuam no hospital psiquiátrico, em onze Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), além de oficinas, centros de convivências e outros serviços. São atendidos por mês de 6,5 mil a 7 mil pacientes com transtornos mentais ou com problemas relacionados ao álcool e outras drogas.