ELEIÇÃO SUPLEMENTAR

Voto em Paulínia custou R$ 53,94

Capitão Cambuí, quinto colocado no pleito, teve o valor mais caro entre candidatos: R$ 108,79

Maria Teresa Costa/ AAN
14/09/2019 às 09:15.
Atualizado em 30/03/2022 às 16:00

O custo médio do voto obtido pelos nove candidatos a prefeito na eleição suplementar de Paulínia, realizada dia 1 de setembro, foi de R$ 53,94. O desempenho nas urnas do Capitão Cambuí (PSL), quinto colocado na eleição, foi o voto mais caro do pleito. Cada voto conseguido por ele custou R$ 108,79. O mais barato foi o do candidato do PSOL, Marcelo de Barros — R$ 1,38. De acordo com a prestação de contas dos candidatos, disponibilizada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), os nove candidatos somaram gastos de R$ 2,6 milhões na campanha eleitoral. Du Cazellato (PSDB), prefeito eleito e que será empossado em 7 de outubro, declarou gastos de R$ 448,9 mil na campanha, ante uma receita obtida R$ 471,3 mil. Sobras de campanha são destinadas ao Fundo Partidário. Ele obteve 13.119 votos na eleição, custo de R$ 34,21 por voto. Segundo resolução do TRE, a juíza eleitoral Marta Brandão Pistelli tem prazo até 1 de outubro para julgar as contas da campanha de Cazellato. Tuta Bosco (Cidadania), terceiro colocado no pleito, foi o candidato que mais gastou na campanha eleitoral. Ele investiu R$ 761,1 mil ante uma receita de R$ 783,3 mil. Cada voto conseguido por ele custou R$ 80,24. Já a segunda colocada no pleito, Nani Moura (MDB), investiu R$ 39,62 por voto obtido. A candidata conseguiu arrecadar R$ 783,3 mil e gastou R$ 761,1 mil, sendo que 31,6% das despesas foram destinadas a bancar atividades de militância e mobilização de rua, conforme declarou à Justiça Eleitoral. Dois candidatos, Capitão Cambuí (PSL) e Tuta Bosco, terminaram a eleição com dívida de campanha. As contas de Capitão Cambuí fecharam com uma dívida de R$ 224 mil e as de Tuta, com R$ 2,6 mil negativos. A maior parte dos gastos de Tuta, de R$ 351,8 mil, foi para custear atividades de militância e mobilização de rua.O prefeito interino de Paulínia, Antônio Miguel Ferrari (DC), o Loira, declarou gastos de R$ 386,7 mil e receita de R$ 435,8 mil. Quarto colocado no pleito, cada voto obtido por ele custou R$ 69,87. De acordo com a prestação de contas, a maior parte dos gastos, de R$ 290,8 mil, foi destinada a despesas com pessoal. O sexto colocado na eleição suplementar, Coronel Furtado (PSC), declarou despesas de R$ 25 mil para obter os 1.913 votos — custo por voto de 13,06. Ângela Duarte (PRTB), que ficou na sétima posição no pleito, declarou gastos de R$ 3,6 mil. Ela obteve 1.212 votos, custo de R$ 2,9 cada um. Já o candidato do PT, Custódio Campos, informou ao TRE que arrecadou R$ 82,4 mil e que gastou R$ 77,2 mil. Ele ficou em oitavo lugar na eleição e obteve 1.054 votos, o que equivale a R$ 73,25 por voto obtido. Marcelo de Barros (PSOL), último colocado no pleito, com 723 votos, teve a mais modesta arrecadação para a campanha — R$ 5,1 mil — e também de gasto, com R$ 1 mil. Cada voto obtido custou R$ 1,38.

Assuntos Relacionados
Compartilhar
Correio Popular© Copyright 2025Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por