CRISE HÍDRICA

Volta a chover nas barragens e Cantareira segue estável

Represas receberam 12,47 metros cúbicos por segundo (m3/s) e desse volume, 0,45 m3/s foram enviados à região de Campinas

Maria Teresa Costa
05/03/2015 às 18:10.
Atualizado em 23/04/2022 às 18:23
Há mais de um mês, os reservatórios que compõem o sistema não registram queda ( Edu Fortes/ AAN)

Há mais de um mês, os reservatórios que compõem o sistema não registram queda ( Edu Fortes/ AAN)

Com a retirada de quase toda a água que entrou nos reservatórios na quarta-feira (4), o Sistema Cantareira teve mais um dia de estabilidade e operou pelo quarto dia com 11,7% da capacidade, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), operadora do sistema.   Voltou a chover na região das barragens, mas volume muito baixo - 1,6 milímetros ontem, resultando em um volume de chuva acumulado este mês de apenas 3,7 mm, quando a média histórica de março é de 178 mm. As represas receberam 12,47 metros cúbicos por segundo (m3/s) e desse volume, 0,45 m3/s foram enviados à região de Campinas, nos rios Atibaia e Jaguari, e 11,96 m3/s foram captados para abastecer a Grande São Paulo. A previsão é que entre o fim desta semana e o início da próxima, há o risco de pancadas de chuva forte que vão trazer volumes maiores de chuva para os reservatórios.   Há mais de um mês, no entanto, os reservatórios que compõem o sistema não registram queda.   A última aconteceu no dia 1º de fevereiro, quando o nível do Cantareira desceu 0,1 ponto porcentual, de 5,1% para 5% - já considerando duas cotas de volume morto, de 182,5 bilhões de litros e 105 bilhões, adicionadas no ano passado.   Comparado ao primeiro dia do ano, quando estava com 7,2% da capacidade, o volume de água represada cresceu 4,5 pontos porcentuais. DEBATEA crise hídrica é destaque em primeiro grande evento para a sociedade campineira que ocorrerá na sexta-feira (6) às 11h no Arena Oficina, Colégio Oficina do Estudante.   Participarão do encontro o deputado federal Luis Lauro Filho; a professora do Departamento de Saneamento e Ambiente da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo (FEC) da Unicamp, Emília Wanda Rutkwoski e o consultor senior da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (Sanasa), Paulo Tinel.   O debate será mediado pelo diretor pedagógico da Oficina do Estudante, Célio Ricardo Tasinafo.

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