SORVETERIA

Vítima depõe e advogado pede medida cautelar

Comerciante teme por novas ameaças e apela à Polícia Civil para que o agressor não se aproxime dela e do estabelecimento; mulher confirma ataque de cliente, sem agressão físicas

Alenita Ramirez
17/09/2020 às 17:43.
Atualizado em 28/03/2022 às 15:30
  (Wagner Souza/AAN)

(Wagner Souza/AAN)

O advogado de uma das donas da sorveteria no Jardim Flamboyant, em Campinas, que foi ameaçada e teve objetos do estabelecimento quebrados por um cliente, no último sábado, pediu à Polícia Civil uma medida cautelar contra o agressor. O pedido foi feito ontem durante a oitiva da vítima, no 4º Distrito Policial (DP), no bairro Taquaral, delegacia da área onde fica o comércio. O advogado Guilherme Martins, que representa a vítima, justificou o pedido ao fato de que sua cliente teme por novas atitudes do administrador de empresas, Rodrigo Farias Ferronato. “Ela (comerciante) tem receio de que ele volte ao estabelecimento e pratique algo mais grave”, disse Martins. O vídeo, que confirma as denúncias, viralizou nas redes sociais e os internautas lançaram uma campanha contra o agressor. A comerciante prestou depoimento acompanhada pelo advogado e não quis falar com a imprensa. Segundo a acusação, Pollyana Reis ratificou as informações que constam na representação, feita ontem na delegacia e garantiu que não agrediu o administrador de empresas. “Não houve agressões físicas por parte de ambos. O que houve foram danos no local e, o pior de tudo, as ameaças contra minha cliente. Ela está muito abalada”, disse o advogado. Além da oitiva com a comerciante, a Polícia Civil também solicitou perícia para o estabelecimento. Segundo Martins, os objetos danificados foram mantidos no local. A reportagem tentou novamente contato com Ferronato, mas não conseguiu. Inédito No final de julho deste ano, o 13º DP, conseguiu na Justiça uma medida cautelar contra um aviador de 45 anos que se recusou a usar máscara quando fazia compras e também desrespeitou o distanciamento social no bairro Cambuí. A decisão foi inédita e concedida pelo juiz da 6ª Vara Criminal de Campinas. O homem foi proibido de se aproximar do local. O suspeito podia recorrer da decisão. A medida protetiva, até então solicitada em casos de violência doméstica e contra idosos, foi pedida pelo delegado Cássio Vitta Biazolli, do 13º Distrito Policial, após instaurar inquérito da ocorrência registrada como infração de medida sanitária preventiva.

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