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Visitantes do Parque das Águas relatam novos roubos

Em agosto, o Correio mostrou que uma série de assaltos vinha acontecendo em uma trilha que começa dentro do parque, a cerca de 300 metros do portão

Inaê Miranda
inae.miranda@rac.com.br
14/09/2017 às 10:02.
Atualizado em 22/04/2022 às 18:28

Visitantes passam por carro da administração do parque; Prefeitura diz que término da revitalização contribuirá para o aumento da segurança (Leandro Torres)

Os visitantes do Parque das Águas, na região do Parque Prado, em Campinas, continuam relatando assaltos e falta de segurança mesmo após o fechamento de trilha e promessa de intensificação do patrulhamento da Guarda Municipal. Uma das ocorrências mais recentes foi com o filho da enfermeira Sílvia Angélica Pedroso, de 38 anos. Daniel, de 15 anos, passeava com uma amiga no parque quando foi abordado por um homem armado com faca. O criminoso levou a bicicleta dele, dois celulares, além de correntes e pulseiras. Além de reforço na segurança, os frequentadores cobram melhor iluminação. Em agosto, o Correio mostrou que uma série de assaltos vinha acontecendo em uma trilha que começa dentro do parque, a cerca de 300 metros do portão principal, e termina do outro lado, em um local ermo no Jardim Nova Europa. Após as ocorrências de assalto, a Secretaria de Serviços Públicos, que administra o parque, decidiu fechar a trilha. Na época, a Secretaria de Cooperação nos Assuntos de Segurança Pública informou que a GM intensificaria o patrulhamento. Sílvia conta que o seu filho foi assaltado dentro do parque, em plena luz do dia, por volta das 16h. “Foi no meio do parque, não foi na trilha. Ele chamou o vigilante, que disse que não podia fazer nada”, disse. “ A guardinha tinha que ficar fazendo ronda. Tudo o que meu filho gostava levaram: a bicicleta, o celular. E não vou poder dar outro no momento.” A dona de casa Vilza Maria Machado da Silva, de 57 anos, diz que tem ouvido falar na onda de assaltos no parque. “Procuro ter precaução e vir sempre à tarde”, disse. O metalúrgico Osvaldo Wilson Giachini, de 56 anos, faz caminhada diariamente no parque. “Estão roubando muito celular aqui dentro. Nunca aconteceu comigo, mas ouço falar. Tem vigilante, mas não resolve.” A dona de casa Thaís Srobel, de 36 anos, afirma que se sente vulnerável. “Começa anoitecer e temos que ir embora.” O publicitário Arthur Folegatti, de 26 anos, sempre teve vontade de testar um drone no espaço, mas justamente pelo problema de segurança evitava. Ontem, decidiu arriscar. “Já soube de gente que foi assaltada aqui.” O internauta Gabriel Ribeiro Nascimento cobrou reforço na iluminação, já que tem muitas luzes queimadas. A Prefeitura informou que a Guarda, que já realiza rondas no local, intensificou o patrulhamento durante dia e noite, com viaturas e motocicletas. Disse ainda que um trabalho de inteligência está sendo realizado com a avaliação das ocorrências naquela região. O comando da GM afirmou que é importante o registro imediato das ocorrências pelas vítimas. Solicitou à população que ligue no telefone 153 para denunciar ação suspeita. O parque passa por revitalização, o que segundo a Prefeitura contribuirá para aumento da segurança no local, e prevê melhor iluminação.

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