Virna Dias, a medalhista Olímpica, conta sobre sua ida a em Paris

A medalhista olímpica Virna Dias, que conquistou bronze nas Olimpíadas de Atlanta (1996) e Sydney (2000), ouro nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg (1999), e diversos títulos no Grand Prix de Voleibol, é uma figura de destaque no esporte brasileiro.

Os campineiros têm muito orgulho de ter uma representante brasileira tão especial em sua cidade. Agora, Virna está em Paris para os Jogos Olímpicos, e a equipe do Correio Popular conversou com ela para saber um pouco mais sobre suas emoções e expectativas.

Como está seu coração diante deste cenário tão incrível de presenciar pela primeira vez a abertura dos Jogos Olímpicos?

Eu estou muito feliz de poder ter essa oportunidade e experiência de presenciar pela primeira vez a abertura dos jogos no Rio Sena e eu vou estar ali com a turma e no barco da Corona, patrocinadora oficial dos Jogos Olímpicos (COI). 
Nas outras três olimpíadas que estive como atleta, não pude participar porque eu jogava vôlei sempre no dia seguinte, bem cedinho.

Mas estou muito, muito feliz e tenho certeza que serão os jogos Olímpicos que ficarão para a História, ainda mais porque da última vez em Tóquio não tivemos a oportunidade de ter público nas arenas (devido q pandemia).

O som das competições foi outro. Nas arquibancadas quase totalmente vazias, o silêncio era quebrado pelos raros credenciados - atletas, dirigentes, técnicos - que ali estavam no papel dos ausentes torcedores. A devastadora pandemia de COVID fez com que os Jogos Olímpicos de Tóquio pela primeira vez na história da Era Moderna acontecesse de portas fechadas para a população.

Ao contrário de estar nos bastidores como atleta, como você descreveria a Virna de hoje (como mulher) e o que poderia ter mudado na visão dela sobre os Jogos Olímpicos?

Estar nos bastidores é maravilhoso até porque receber esse convite do COB é algo muito especial. Eu estarei lá como embaixadora acompanhando todos os atletas brasileiros de todas as modalidades que vão competir!

A diferença da visão dos jogos Olímpicos que tenho hoje é que a minha geração em 1996 quando ganhamos a primeira medalha, nunca uma mulher brasileira tinha ganhado uma medalha então foi muito forte né, e naquela época nós tínhamos um público de 80% homens e 20% mulheres sendo que hoje na delegação do Brasil nós temos 55% de mulheres e 45% de homens, então fico muito feliz que as mulheres cada vez mais adquirindo espaço na vida esportiva.

Conte para nós um momento inesquecível de sua carreira e outro de sua vida pessoal?

Um momento inesquecível da minha carreira foi poder participar de uma olimpíada, minha primeira olimpíada em 1996 foi muito, muito especial assim.

Alguma curiosidade que ninguém sabe sobre sua ida à França? 

Uma curiosidade é que eu estou indo para os jogos na França e meu filho Vitor de 30 anos me acompanhou em todas as Olimpíadas quando eu jogava. 
Agora estou tendo a oportunidade de levar meus outros dois filhos, o Pepe e a Maria, para eles poderem ver tudo de perto, porque eu acho que o esporte na vida das crianças e dos jovens é transformador; o esporte educa o esporte disciplina e eu quero proporcionar essa experiência para eles.

Quais jogos considera imperdíveis e que vc recomenda aos leitores acompanharem? Poderia dizer também dois nomes de atletas brasileiros (feminino e masculino) que são nossa grande aposta para essas Olimpíadas? 

Os jogos que eu considero assim marcantes? Olha, É difícil apontar né porque eu tive a oportunidade em outras olimpíadas de assistir provas de atletismo, é incrível, final de provas de ginástica por aparelhos é lindíssimo e nós temos a oportunidade de ver nossa Rebeca ganhar medalhas ne, a final do vôlei a final da natação assim tem muitos esportes legais de assistir.

Vou assistir a final da maratona, vou ter a oportunidade de assistir o boxe tamebm que eu gosto, enfim como apaixonada por esporte é difícil eu apontar qual é o esporte legal de se recomendar assistir.