O estabelecimento começou a ser construído na semana passada fora do saguão de passageiros
Obra de restaurante começou na semana passada em terreno que fica entre o posto de combustíveis e uma das entradas do terminal de cargas; previsão é de que estabelecimento esteja pronto até o fim do ano ( Leandro Ferreira/AAN)
O Aeroporto de Viracopos terá até o fim deste ano um restaurante popular que servirá refeições com preços entre R$ 9 e R$ 13. O estabelecimento começou a ser construído na semana passada em uma área fora do saguão de passageiros. Ele ficará localizado em um terreno entre um posto de combustíveis e uma das entradas do terminal de carga, próximo ao prédio administrativo do aeroporto. O estabelecimento funcionará tanto para funcionários quanto para passageiros do terminal. No local também serão construídos uma lanchonete e um café. A falta de opções e o preço elevado dos alimentos no aeroporto sempre foram foco de reclamações de funcionários e passageiros. Um simples prato de comida em restaurantes do terminal não sai por menos de R$ 20. O investimento é de R$ 1 milhão. A estimativa é de que o restaurante produza ao menos mil refeições diárias. A concessionária Aeroportos Brasil Viracopos cedeu o espaço em contrato de comodato para a empresa especializada em refeições Nutriplus Alimentação. O acordo é de cinco anos. O restaurante e a lanchonete terão cerca de 500 metros quadrados de área construída. Haverá também espaço para estacionamento, decks e áreas verdes. De acordo com presidente da empresa, Ignácio de Moraes Júnior, o restaurante oferecerá variações no cardápio. “Teremos arroz, feijão, três tipos de saladas, guarnições, dois tipos de carnes, sobremesas e sucos naturais. A cafeteria oferecerá água, suco, refrigerante, cerveja, chope, pão de queijo, lanche frio, salgados e sorvetes”, afirmou. Quem trabalha no terminal espera com ansiedade o novo estabelecimento. “A comida é muito cara e há poucas opções. O novo restaurante vai ajudar muitos os funcionários”, afirmou o ajudante de despacho Gilberto dos Santos Ferreira. O também ajudante de despacho Cláudio Roberto Vieira disse que não precisará mais sair do terminal para se alimentar. “Na hora do almoço ou jantar costumo sair do terminal para comer. Aqui não dá. Muito caro e tem pouca variação.” O motorista José Carraro afirmou que diariamente leva marmita ao trabalho. “Não tenho condições de comprar. Agora com o restaurante que será feito, as coisas mudam e bastante.”