Motivação do crime teria sido assédio do pai da vítima à mulher do atirador
Lucas Tadeu Soldera Sigrist teria sido jurado de morte com toda sua família (Divulgação)
Um suposto assédio culminou em morte, anteontem à tarde em Valinhos. Um vigilante de 37 anos é suspeito de matar com três tiros um autônomo de 24 anos. O crime aconteceu na região rural, na Reforma Agrária, no sítio onde a vítima, Lucas Tadeu Soldera Sigrist, morava. Segundo o comandante da Guarda Municipal, Sidnei Aureliano, Wagner Aparecido Bertoso dos Santos, alegava que o pai de Lucas tinha mexido com a mulher dele e passou a ameaçar toda a família. O pai da vítima negava a acusação e chegou a registrar três boletins de ocorrência contra o vigilante. Lucas foi socorrido pelo pai e um grupo de amigos, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na Santa Casa de Valinhos. O vigilante não foi localizado e é considerado foragido da justiça pelos crimes de homicídio e roubo, já que na fuga roubou a moto de um rapaz de 19 anos que passava nas imediações. A tragédia foi às 14h55. O pai de Lucas não estava em casa quando Bertoso chegou. O suspeito mora a cerca de 800m do sítio da vítima. Não foi informado como aconteceu a briga, mas o jovem foi baleado no meio das costas (dois tiros) e na transversal do corpo, logo abaixo de um dos braços. Após os disparos, o vigilante fugiu a pé, mas teria encontrado um motociclista e o rendeu. A moto foi achada na frente da casa do suspeito. O jovem foi enterrado ontem, em Valinhos.