Viaduto Cury recebe obras em juntas de dilatação

O Viaduto Miguel Vicente Cury, uma das principais ligações com o Centro de Campinas e que tem circulação média diária de 24,7 mil veículos, terá interdição parcial no trânsito, a partir desta terça-feira (21), das 8h30 às 16h. A medida ocorre devido às obras de recuperação das juntas de dilatação do viaduto em toda a sua extensão (389 metros de juntas). A previsão para conclusão das obras é de seis meses.

Em nota, a Prefeitura anunciou que o investimento ultrapassa R$ 1,3 milhão, com recursos municipais. As interdições no trânsito serão coordenadas pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec). A junta de dilatação é um dispositivo para mitigar os efeitos da vibração e da movimentação entre estruturas de concreto para garantir a integridade e a durabilidade de pontes e viadutos.

De acordo com o secretário de Infraestrutura, Carlos José Barreiro, o Viaduto Cury tem recebido uma série de melhorias e esta obra, aliada à reforma concluída em 2022, vai transformar totalmente o viaduto garantindo segurança e mobilidade para o trânsito de veículos. “Também será feita reforma no acabamento. A benfeitoria vai beneficiar ainda o público que trabalha e transita no entorno e contribuirá para a revitalização da área”, disse.

Operação de trânsito 

Os bloqueios parciais no trânsito durante a realização das obras no viário serão das 8h30 até as 16h, de segunda a sexta-feira. Será fechada uma faixa de rolamento por vez. A interdição começa no sentido bairro – Centro. Agentes da Mobilidade Urbana irão monitorar e orientar os motoristas no local. A Emdec indica que os condutores redobrem a atenção ao transitar pelo local e, se possível, adotem rotas alternativas. 

Dúvidas sobre a circulação podem ser esclarecidas pelo telefone 118, "Fale Conosco Emdec". Para chamadas realizadas a partir de outra cidade ou DDD, o telefone é (19) 3731-2910 ou (19) 3766-6910.

Defensas

Entre 2021 e 2022, o viaduto Miguel Vicente Cury também passou por reformas. Foram substituídos 664 metros de defensas em diversos pontos. A Prefeitura investiu R$ 1 milhão na obra. O objetivo também era ampliar a segurança viária e prevenir acidentes e quedas de veículos.

As defensas são barreiras de segurança viária usadas para separação de fluxos ou para impedir que veículos caiam em barrancos ou de pontes e viadutos. São estruturas com alta resistência a impactos. As novas defensas instaladas no viaduto são em concreto armado do tipo New-Jersey e substituíram as barreiras metálicas.