POLÍTICA

Vereador de Paulínia se entrega à Polícia Civil

Agência Anhanguera de Notícias
12/07/2018 às 07:29.
Atualizado em 28/04/2022 às 11:09
Kiko Meschiati (PRB) é o vereador mais votado do Legislativo; parlamentar vai cumprir 4,8 anos por falsificação de cédulas de R$ 50 (Divulgação)

Kiko Meschiati (PRB) é o vereador mais votado do Legislativo; parlamentar vai cumprir 4,8 anos por falsificação de cédulas de R$ 50 (Divulgação)

O vereador mais votado de Paulínia, Kiko Meschiati (PRB), e seu primo, cujo nome não é revelado, se entregaram ontem à Polícia Federal, em Campinas, para cumprir a pena de 4 anos e 8 meses de prisão em regime semiaberto por repasse de cédulas de R$ 50 falsificadas. A ação criminosa teria ocorrido em maio de 2014. O vereador e seu primo foram condenados em segunda instância em abril do ano passado. No começo de junho, o desembargador da Justiça Federal, Nino Toldo, determinou a prisão de ambos, mas o processo seguiu 'travado' pela ausência de presídios federais na região. A Secretaria Estadual de Segurança Pública confirmou que ele se apresentou ontem ao 2º Distrito Policial de Campinas, mas não soube precisar o local onde ele pagará sua pena. De acordo com o processo, o parlamentar e seu primo guardaram e introduziram no comércio notas falsas em 8 de maio de 2014, em estabelecimentos próximos à Avenida José Paulino, em Paulínia. Naquela data, policiais militares abordaram o carro em que os primos estavam depois que dois comerciantes receberam cédula falsa de R$ 50 de uma amiga deles. No porta-luvas do veículo, os policiais encontraram outras 38 notas falsificadas de mesmo valor, além de R$ 362,00 em cédulas verdadeiras de outros valores, maços de cigarros, dois tabletes de chocolate, um cartão telefônico e um celular. Segundo os depoimentos das testemunhas, a amiga, acompanhada da prima adolescente, comprou em uma barraca de praça um cartão telefônico de R$ 6 com uma das cédulas falsas e em seguida tentou comprar cigarros e balas em uma padaria com outra cédula, que acabou sendo recusada pela operadora de caixa, momento em que o primeiro comerciante apareceu por ter descoberto a falsificação. O primo de Kiko alegou à polícia ter obtido o dinheiro falso sem perceber a partir da venda de um computador por R$ 2,1 mil a uma pessoa, sobre a qual não soube informar nada além do primeiro nome. Kiko Meschiati foi o mais votado de Paulínia, com 1.724 votos, e concorreu à presidência da Câmara para o biênio 2017/2018, mas perdeu para Du Cazellato (PSDB), que teve a chapa eleita com nove votos de 15. A reportagem não conseguiu contato com o advogado ou a equipe política do parlamentar para comentar sobre o caso. A Câmara de Vereadores não soube informar ontem quem assumirá a vaga de Kiko como suplente. 

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