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Verba ao projeto Sirius está garantida por lei

A obra tem custo total estimado em R$ 1,5 bi, sendo que cerca de R$ 900 milhões foram investidos durante o governo do atual presidente Michel Temer

Renato Piovesan
09/11/2018 às 09:01.
Atualizado em 05/04/2022 às 20:59

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou ontem, em visita técnica às obras do projeto Sirius, em Campinas, que acredita que a mudança de presidente no final do ano não deverá alterar o cronograma do projeto de construção do novo acelerador de partículas do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS). Segundo ele, o projeto já tem a liberação de um recurso de R$ 270 milhões do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação em 2019, e não deve sofrer alterações por Jair Bolsonaro (PSL), que assume a presidência em janeiro. A obra tem custo total estimado em R$ 1,5 bilhão, sendo que cerca de R$ 900 milhões foram investidos durante o governo do atual presidente Michel Temer (MDB). "Tenho a convicção que não haverá qualquer objeção do futuro governo com o investimento previsto para o ano que vem. Acredito que o futuro presidente seja entusiasta a este projeto tanto quanto o atual governo, até porque esta obra representa um banho de auto-estima a qualquer brasileiro, que pode ter uma real noção da capacidade e potencial que este País tem para produzir" , disse Marun. Na visita ao novo acelerador de elétrons brasileiro, o ministro percorreu o hall experimental, onde ficarão as estações de pesquisa, e inclusive viu a montagem da primeira linha de luz do Sirius, a Manacá. Marun também conheceu o túnel onde fica o acelerador de elétrons. Na próxima quarta-feira, às 10h, ocorre cerimônia de entrega da primeira etapa do projeto, com a presença confirmada do Michel Temer, do ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, além do próprio Marun. Ele participou, anteontem, da primeira reunião entre o presidente em exercício, Michel Temer, com o presidente eleito Jair Bolsonaro, e afirmou que vê o processo de transição caminhando acima das expectativas. “A transição está sendo feita num nível de altíssimo respeito mútuo. Como amante da democracia e do respeito às leis e instituições, até me emocionei com o respeito que os líderes tiveram um com o outro e com a clareza que cada um demonstrou de seu papel institucional”, comentou. Marun acrediat que é improvável a aprovação da reforma da Previdência neste ano.”É notório que o atual e o futuro governo são favoráveis à modernização da Previdência, sabemos desta necessidade, mas estamos no fim de uma legislatura e é preciso deixar claro a dificuldade de obter a aprovação.”

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