Vazamento de água provoca transtornos no Mário Gatti em Campinas
Corredor ficou inundado e parte do teto caiu, paralisando o atendimento
Água escorre pela luminária de um dos corredores do Hospital Dr. Mário Gatti , que teve que suspender o atendimento por uma hora (Reprodução)
Na madrugada de terça-feira, pouco depois da meia-noite, o atendimento no Hospital Municipal Dr. Mário Gatti ficou suspenso por uma hora após um problema de vazamento de água que alagou os corredores do hospital e até causou a queda de uma parte do forro do teto. A interrupção nos atendimentos aconteceu no Pronto-Socorro Adulto, uma vez que o vazamento, que ocorreu em um corredor do Pronto-Socorro Infantil, invadiu o local.
De acordo com o hospital, este corredor do PS Infantil não é um local de atendimento de pacientes, mas foi interditado após o incidente. A paralisação por uma hora nos atendimentos aconteceu para que fosse possível realizar a limpeza e o conserto do local, o que já foi feito.
A avaliação feita após o ocorrido foi que a causa do vazamento foi um rompimento da conexão de uma tubulação de água, que se soltou. Em vídeos que circulam pelas redes sociais, é possível ver que o fluxo de água que cai do teto, inclusive de lâmpadas, é muito grande, parecendo de fato uma forte chuva dentro do hospital. Em um deles, é possível ouvir um paciente, não identificado, alertando que mesmo com o forro desabando alguns funcionários ficaram no local sem proteção. Outro vídeo flagrou o momento em que um pedaço de forro cai em cima de uma cadeira desocupada.
A Rede Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar informou que "possui um contrato de manutenção predial vigente, que garante reparos corretivos, além de adequações preventivas. Além disso, está desenvolvendo projetos para reformas estruturais em diversas alas do hospital, inclusive do Pronto-Socorro, em que eventuais necessidades de adequações e modernizações da Rede serão previstas."
Além do Mário Gatti, compõem a Rede o Hospital Ouro Verde e as UPAs São José, Anchieta, Campo Grande e Carlos Lourenço. Em 2018 e em 2019, cenas parecidas foram registradas no mesmo hospital. Há quatro anos, a Prefeitura alegou que uma calha entupiu e transbordou após uma madrugada de chuva e a água invadiu a sala de endoscopia, porém sem prejuízo ao atendimento, segundo a Administração. Um ano depois, um cano de água rompido também causou transtornos no local.
