Varejo da RMC tem o melhor resultado de SP

O comércio da região de Campinas registrou alta nas vendas em abril - e ficou com o melhor desempenho do Estado. Segundo pesquisa do SindiVarejista, em parceria com a FecomercioSP, o faturamento atingiu R$ 4,8 bilhões, um aumento de 13% em relação ao mesmo mês de 2017, quando o resultado foi de R$ 4,1 bilhões. Nos quatro primeiros meses de 2018, houve uma elevação de 11% e, no acumulado de 12 meses, de 6,4%. Segundo Sanae Murayama Saito, presidente do SindiVarejista, o bom momento do varejo em abril se deveu à continuidade positiva do tripé de variáveis determinantes do consumo (inflação, emprego e crédito), que ajudou a manter os níveis de confiança de pessoas físicas e jurídicas em bons patamares. “Mas essa melhoria merece ser observada com maior atenção a partir de maio, quando os impactos da paralisação dos caminhoneiros se refletiram de maneira sensível na percepção dos consumidores em função das altas já detectadas nos preços de vários itens essenciais”, completou. Para ela, a avaliação dos resultados de vendas de maio permitirá começar a definir, com mais precisão, as tendências para o setor até o fim do ano. “As frequentes turbulências políticas deste ano eleitoral e as muitas incertezas vêm gerando volatilidade praticamente diária nos mercados, e podem, a partir de maio, mostrar um impacto mais sensível sobre o cenário econômico”, concluiu. A melhor do Estado A região de Campinas obteve o melhor desempenho do varejo em comparação com outras áreas do Estado. Entre as primeiras colocadas, os 13% de avanço registrados aqui superaram os 12% da região de Guarulhos, os 11% atingidos por Taubaté e os 8,5% de Jundiaí. A região com o resultado mais modesto no período foi a de Presidente Prudente, com um aumento de 4% nas vendas. A média do Estado ficou em 7%. Das nove atividades pesquisadas, apenas duas registraram queda nas vendas na comparação com abril do ano passado: vestuário, tecidos e calçados (-8%), e supermercados (-2,5%). Na outra ponta, registraram alta os segmentos de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos cresceram (176%); as concessionárias de veículos, 28% e outras atividades, com 12,1%.