monumento carlos gomes

Vândalos furtam adorno de 20 quilos

Uma das flâmulas que fazem a ornamentação do monumento-túmulo de Carlos Gomes, na Praça Bento Quirino, no Centro de Campinas, foi furtada

Alenita Ramirez
08/08/2019 às 07:43.
Atualizado em 30/03/2022 às 22:22

Uma das flâmulas que fazem a ornamentação do monumento-túmulo de Carlos Gomes, na Praça Bento Quirino, no Centro de Campinas, foi furtada. Segundo trabalhadores que atuam na região, há alguns meses que a peça de bronze desapareceu do monumento e até agora não foi reposta. A peça integra um jogo de quatro ornamentos no entorno do pedestal de granito que sustenta a estátua em bronze do maestro. Cada unidade pesa cerca de 20 quilos e é fixada com parafusos.  Ninguém viu a ação dos vândalos e o sumiço foi percebido por turistas que visitaram o local e taxistas que circulam ao lado do monumento. “É triste ver que o monumento do símbolo da cidade, o maestro Carlos Gomes, foi vandalizado e que está desigual”, disse o taxista Albino de Souza, de 76 anos, que trabalha no local há cerca de 30 anos. A Secretaria Municipla de Cultura informou, por meio de nota que, “como se trata de um objeto tombado, de importante valor histórico, a Coordenadoria Setorial do Patrimônio Cultural fará um estudo técnico minucioso” para avaliar o problema. A polícia suspeita que a peça tenha sido furtada por criminosos que visam materiais como cobre e bronze para revenda. O delegado do 1º Distrito Policial (DP), responsável pela região do furto, disse que não foi informado do crime e para que haja investigação é necessário o registro da ocorrência. Além do furto da peça, também foram vandalizadas duas tampas de concreto de dois pequenos poços, que ficam na área do monumento. O maior dos poços é usado para a passagem dos fios de energia elétrica, que não foram levados. De acordo com os taxistas, as peças foram retiradas há cerca de 40 dias e também não foram repostas. “Tem crianças que entram nesse espaço para brincar e uma delas quase caiu no buraco outro dia”, disse o taxista João Gonçalves, de 68 anos, que trabalha no local há 13 anos. O poço está sem limpeza, com diversas garrafas pets em seu interior. Segundo os taxistas, o pessoal da limpeza não retira o material por conta da fiação que existe no local e os trabalhadores temem algum acidente. O Departamento de Parques e Jardins (DPJ) informou que agentes vão ao local para fazer a manutenção dos poços de concreto e também será verificada a iluminação do espaço, se não foi prejudicada. A Praça Bento Quirino também abriga o Marco Zero de Campinas, representado por um detalhe simples do calçamento.

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