SANTA CASA

Valinhos investiga morte de paciente

Homem, de 38 anos, pode ter sido vítima de febre amarela, dengue hemorrágica ou febre maculosa

Maria Teresa Costa
teresa@rac.com.br
16/02/2018 às 08:54.
Atualizado em 22/04/2022 às 13:33

Alerta segue ligado contraa o mosquito Aedes aegypti: além do trabalho de busca e retirada de criadouros, serão entregues folhetos informativos (istock)

Valinhos investiga a morte, ocorrida quinta-feira, de um homem de 38 anos, morador do no Jardim Pinheiros, que estava internado na Santa Casa, com suspeita de febre amarela, dengue hemorrágica ou febre maculosa. Seu irmão está internado com os mesmos sintomas, mas passa bem, e o sobrinho, de 16 anos, que mora no mesmo bairro, está no Hospital Vera Cruz em Campinas. É a segunda morte este mês no Município que pode ter ocorrido por uma das três doenças. Em função disso, a Secretaria de Saúde inicia hoje uma operação de busca ativa de focos do mosquito Aedes aegypty e está convocando a população para se vacinar contra a febre amarela. Os exames que irão confirmar a causa das mortes saem em 30 dias. No Jardim Pinheiros, as equipes irão identificar e eliminar de casa em casa possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, que pode transmitir doenças como dengue e febre amarela. O trabalho será realizado também em áreas públicas e terrenos por uma força-tarefa de 20 agentes da Secretaria da Saúde. Além do trabalho de busca e retirada de criadouros, serão entregues folhetos informativos. Os irmãos não tinham histórico de viagem para regiões de risco e nem o bairro em que residem está entre as áreas de atenção para febre amarela, ao contrário da primeira vítima do ano, um homem de 47 anos, que residia no Parque das Colinas e tinha uma propriedade na Chácara Alpina, áreas com presença do Aedes aegypti. O Hospital Vera Cruz, onde o jovem de 16 anos foi internado por opção da família, que tem plano de saúde, informou à Vigilância Epidemiológica de Valinhos que trata o caso como suspeita de dengue. A Vigilância reforçou quinta-feira a necessidade de as pessoas, especialmente as que residem em áreas próximas às regiões de matas, se vacinarem contra a febra amarela. No início do mês, com a divulgação da primeira morte, houve uma corrida aos postos de vacinação, mas na semana passada a queda na procura foi grande. O Município vem promovendo a vacinação em massa desde outubro do ano passado porque faz parte da área de risco (devido a casos registrados em macacos). A vacinação em dose única está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde do Município em dias e horários específicos. As pessoas que ainda não tomaram a vacina podem ligar nas UBSs para se informar sobre as datas de imunização. De acordo com a Prefeitura, não é necessário marcar horário previamente para tomar a vacina, porém, dependendo da demanda, são distribuídas senhas por ordem de chegada em algumas unidades. Por isso, orienta os moradores a telefonar antes de sair de casa. A vacinação acontece nas unidades em dias escalonados, por causa da baixa procura, para que não haja desperdício, pois cada frasco dá para dez doses e, depois de algumas horas, ele precisa ser descartado. Desde o ano passado, foram administradas cerca de 45 mil doses da vacina até a sexta-feira anterior ao Carnaval. A Secretaria da Saúde informou que não tem como precisar o percentual de pessoas que já foram vacinadas na cidade, isso porque no ano 2000 foi promovida uma campanha de vacinação em todo o Estado. Em 2017 o Município notificou oito casos suspeitos de febre amarela em humanos, sem registro de mortes suspeitas. Sete dos resultados foram negativos. Um aguarda resultado. Em primatas foram encaminhados para análise 64 macacos, destes 60 foram negativos e quatro aguardam resultados.

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