Valinhos investiga mais uma suspeita da doença

A Prefeitura de Valinhos confirmou, quinta-feira, mais um caso suspeito de febre amarela na cidade. O paciente é um homem de 58 anos, morador do bairro Chácaras Alpinas, zona rural com alto risco de contaminação de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Em fevereiro deste ano, uma morte em decorrência da doença e outro caso suspeito, que também evoluiu para óbito, foram confirmados no mesmo local. Segundo a Prefeitura, Valinhos tem agora duas mortes confirmadas e sete casos em investigação da doença, sendo uma morte. Todos os suspeitos, aguardam o resultado de exames que estão sendo realizados no Instituto Adolfo Lutz. O novo suspeito estava em casa e foi achado com sintomas da doença, terça-feira, por agentes de saúde, que cumpriam varredura e vacinação domiciliar. O paciente foi imediatamente levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em estado clínico grave. Segundo a Prefeitura, o homem ainda foi encaminhado para a Santa Casa de Valinhos, antes de ser mais uma vez transferido, na quarta-feira, para o Hospital de Clínicas da Unicamp. Durante toda a quinta-feira, os agentes de saúde estiveram no bairro Chácaras Alpinas realizando mais um processo de varredura, com o objetivo de detectar os moradores que ainda não se vacinaram contra a doença. Conforme a Prefeitura, a cidade vai passar por um novo mutirão de vacinação no final de semana e os detalhes serão divulgados nesta sexta-feira. No dia 19 de fevereiro, ocorreu o primeiro caso de morte por febre amarela em Valinhos. A vítima foi um chacareiro de 49 anos, que morreu no dia 2 de fevereiro na Santa Casa da cidade. Segundo a Prefeitura, a vítima morava no Parque das Colinas e mantinha uma propriedade na Chácara Alpinas. O segundo caso aconteceu no Jardim Pinheiros. A vítima tinha 38 anos e morreu em 15 de fevereiro, também na Santa Casa. Segundo a Secretaria de Saúde de Valinhos, a vacina é aplicada em dose única, sem a necessidade de reforço. Deve ser tomada por bebês a partir de 9 meses, adolescentes e adultos até 59 anos. Já pessoas acima de 60 anos, gestantes, pessoas com HIV/Aids e mulheres que estão amamentando podem tomar, com restrição. Para receber a dose da vacina é preciso levar documento com foto e comprovante de residência, além da carteira de vacinação (para quem tiver). Dúvidas podem ser esclarecidas pelos telefones (19) 3929-5676 e (19) 3929-5680.