CONHECIMENTO

Urologistas discutem tratamento para a hiperplasia

Doença é mais comum que o câncer de próstata e vem aumentando no País

Agência Anhanguera de Notícias
correiopontocom@rac.com.br
02/08/2013 às 08:34.
Atualizado em 25/04/2022 às 06:44

Um grupo de 135 de urologistas de todo o País se reúne hoje e amanhã em Campinas para discutir a evolução do tratamento da hiperplasia prostática benigna (HPB) no Brasil. A doença consiste no aumento não cancerígeno da próstata, que pode causar a compressão da uretra/bexiga e em casos mais graves atrapalha a saída da urina gerando a obstrução, acúmulo de urina no rim e até insuficiência renal.A palestra será ministrada pelo urologista Carlos D’Ancona, professor titular e chefe de urologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “O objetivo do encontro é disseminar o conhecimento sobre a doença para que ele seja usado diretamente no paciente, uma vez que o aumento da longevidade tem feito o número de incidência dos sintomas da doença subirem”, disse D’Ancona.A novidade para os brasileiros é a chegada da primeira terapia combinada — associação de dutasterida e tansulosina — para o tratamento da doença. De dose única e oral, a terapia oferece resposta mais rápida, custo acessível e com potencial em diminuir em 70% o número de cirurgias causadas pela doença.A hiperplasia é uma doença desconhecida pela maioria dos homens e cuja incidência vem aumentando, principalmente após os 50 anos de idade. Apesar de o câncer de próstata ser muito mais falado, a hiperplasia é muito mais comum. Segundo os especialistas, todo homem um dia terá algum tipo de problema na próstata.De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população masculina com mais de 50 anos de idade já chega a quase 18 milhões no País. O cenário evidencia que haverá o crescimento de novos casos da HPB, já que a doença tem maior incidência com a chegada da terceira idade. Alguns dos sintomas também podem estar associados ao câncer de próstata e prostatite. Entre os sintomas estão jato urinário fraco; necessidade de urinar em pequenos volumes e com mais frequência; esvaziamento incompleto da bexiga; infecção urinária, cálculo de bexiga e, em casos mais graves, até insuficiência renal com obstrução e hidronefrose.

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