PAULÍNIA

Universitários protestam para manter bolsas

Atualmente, Paulínia concede 750 bolsas de estudos para alunos da graduação que residem na cidade

Inaê Miranda
inae.miranda@rac.com.br
30/01/2018 às 22:01.
Atualizado em 22/04/2022 às 09:28

Estudantes universitários de Paulínia protestaram na Câmara contra projeto que altera bolsas de estudor (Divulgação)

Estudantes universitários de Paulínia protestaram nesta terça-feira (30) na Câmara contra a ameaça de corte das bolsas de estudos e mudanças no sistema transporte estudantil oferecidos pela Prefeitura. Atualmente, o município concede 750 bolsas de estudos para alunos da graduação que residem na cidade. Um projeto com alterações do programa foi protocolado no Legislativo, mas a Administração retirou de pauta. A Prefeitura também recuou em mudanças no transporte universitário, que passará por adequações. O texto retirado de pauta colocava, além de critérios socioeconômicos para a concessão das bolsas, que a universidade fosse em Paulínia ou em um raio de até 100 quilômetros, e conveniada com o município. Além disso, as bolsas não seriam concedidas para estudantes de instituições fora de Paulínia no caso de haver os mesmos cursos oferecidos no município. Segundo a Prefeitura, o prefeito decidiu retirar o Projeto da Câmara após reunião com secretários. Já em relação ao transporte, as mudanças seriam feitas por decreto e, segundo a Administração, trariam mais benefícios para os estudantes, comodidade e segurança. Entre os itens já previstos, de acordo com o secretário de Transportes, Laércio Giampaolli, estão a ampliação do raio de atendimento que irá passar de 100 para 150 km, e a criação das linhas denominadas “Linhas Caronas”, que irão transportar os usuários dos bairros para o ponto de saída dos ônibus. Nesta terça à noite, os estudantes lotaram a sessão para protestar pelos benefícios. O estudante de química Guilherme Alves diz que, sem as bolsas, muitos estudantes ficariam sem acesso à universidade. “Como vão chegar novos alunos, muitos não teriam acesso ao benefício como a gente tem. E muitos que já estudam hoje teriam que trancar a faculdade por não ter condições de pagar as mensalidades. O objetivo do nosso protesto é garantir a continuidade de um direito adquirido”, disse.

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