A competição teve mais de 40 mil inscritos em 2016, mas somente mil estudantes foram selecionados para a última etapa, após disputarem cinco fases com provas online
A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) recebe neste final de semana mais de mil alunos e professores de todo o Brasil para a etapa final da 8ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB). A competição teve mais de 40 mil inscritos em 2016, mas somente mil estudantes foram selecionados para a última etapa, após disputarem cinco fases com provas online. Neste sábado, os participantes fazem uma prova no período da manhã e, no domingo, ocorre a cerimônia de premiação. Entre as 275 equipes que chegaram à final presencial, 164 são nordestinas, 79 são da região Sudeste, 18 da região Norte, 8 são da região Centro-Oeste, e 6 da Sul. O estado do Ceará é o que tem mais representantes na final, com 59 equipes, seguido do Rio Grande do Norte, com 57, e São Paulo, 47. Durante as eliminações, apenas três estados perderam representantes e não disputarão a final: Amapá, Sergipe e Rondônia. Depois de resolverem a prova, os professores farão a correção no período da tarde. “À tarde eles passeiam e a gente corrige a prova. E no dia 21 distribuímos as medalhas”, afirmou a professora Cristina Meneguelo, coordenadora da ONHB. O resultado, com a colocação de cada equipe, será divulgado em uma cerimônia que ocorrerá no Tênis Clube de Campinas. A premiação consiste em entrega de medalhas de ouro, prata e bronze para todos os participantes, de acordo com a colocação baseada no desempenho de cada equipe. “Chegar em mais uma final da Olimpíada Nacional em História do Brasil é uma grande honra para nós, pois esta é uma oportunidade de promover o estudo de História do Brasil, estimular a convivência entre os estudantes e professores, além de incentivo ao estudo, pesquisa e ao pensamento crítico”, afirmou Cristina. A Olimpíada Nacional em História do Brasil é um projeto desenvolvido pelo Departamento de História da Unicamp. Nesta edição, a ONHB reduziu de 1,2 mil para 1 mil finalistas devido ao corte de 35% de sua verba financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) — órgão do governo federal de fomento da ciência, tecnologia e inovação. O aumento no número de inscritos e a redução no repasse obrigou a organização a fazer cortes. Além da redução dos finalistas, houve reajuste no valor da inscrição por colégio para que fosse possível manter o curso para professores.