A viagem de uma delegação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) à China, liderada pelo reitor Marcelo Knobel, rendeu acordos promissores à universidade campineira com várias instituições de ensino do país asiático. A parceira resultou em quatro acordos assinados: um memorando de entendimento com a Chinese Academy of Social Sciences (CASS) para instalação de um centro de estudos sociais da China na Unicamp; outro com a Pequim University para a ampliação de um acordo de mobilidade já existente, mas agora incluindo a ida de estudantes da Unicamp para a instituição; um programa de intercâmbio de estudantes e docentes com a Shangai University of Eletric Powe; e o apoio da sede do Instituto Confúcio para a tradução de clássicos da literatura chinesa, com selo criado pela Editora da Unicamp. O Instituto Confúcio, que promove anualmente viagens de delegações da Universidade para atividades acadêmicas na China, foi quem organizou a visita, realizada no mês passado, aproveitando o convite feito previamente para o reitor Marcelo Knobel para participar de um simpósio na Shangai University of Eletric Power. Recentemente, uma comitiva desta instituição chinesa esteve em Campinas para firmar um acordo tripartite na área de energia com a Unicamp e também com a CPFL. “Temos uma relação especial com a Beijin Jiaotong, que é nossa parceira no Instituto Confúcio. Especializada em transporte, a universidade rapidamente se interessou pelo novo curso e um pessoal da FT está indo para a China. Temos a base de boa colaboração para o futuro”, afirmou o reitor Marcelo Knobel. “Também estivemos na Academia Chinesa de Ciências Sociais, discutindo a possibilidade de ter uma sede dessa entidade poderosa e atuante aqui na Unicamp”, ressaltou o reitor. Os professores brasileiros visitaram várias instituições chinesas, às vezes em grupos e outras conforme as áreas de interesse dos docentes. Deram palestras e interagiram com alunos, como na Beijing Jiaotong University. “A professora Mônica Fontana, do IEL, conversando com professores de língua portuguesa naquela universidade, pôde estabelecer um plano de mobilidade não só discente como docente, visando enviar nossos professores e doutorandos para lá lecionarem ou completarem sua formação”, exemplificou Peggy Yu Pin Fang, assistente do Instituto Confúcio que acompanhou a delegação da Unicamp durante a visita. Os demais professores da delegação foram Marcelo Villalva (FEEC), Milena Serafim (FCA), Newton Frateschi (IFGW e Inova), Tom Dwyer (IFCH), Bruno Conti (IE) e Rodrigo Sabbatini (Facamp). Conforme Peggy Fang, as conversas no Instituto Confúcio foram bem sucedidas. “A Unicamp pode desempenhar papel importante na formação em língua portuguesa de professores chineses, juntamente com a Universidade de Macau, para onde o professor Marcelo Knobel irá no fim do ano, dando andamento a essa parceria”, acrescentou. (Com informações do Portal da Unicamp)
