A Universidade Estadual de Campinas, a Universidade de Energia Elétrica de Shanghai (SUEP) e a Companhia Paulista de Força e Luz assinaram ontem, uma carta de intenções que visa a cooperação institucional. Segundo o professor Luiz Carlos Fretly, da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC) da Unicamp, o objetivo é "desenvolver fontes alternativas e renováveis, tanto quanto baixar o custo de energia elétrica para o usuário final".
Na Unicamp, busca por uma rede elétrica inteligente move a pesquisa (Cedoc/RAC)
A Universidade Estadual de Campinas, a Universidade de Energia Elétrica de Shanghai (SUEP) e a Companhia Paulista de Força e Luz assinaram ontem, uma carta de intenções que visa a cooperação institucional. Segundo o professor Luiz Carlos Kretly, da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC) da Unicamp, o objetivo é "desenvolver fontes alternativas e renováveis, tanto quanto baixar o custo de energia elétrica para o usuário final". Marcelo Knobel, reitor da Unicamp, frisa que "a parceria será benéfica e trará ganho para todos os envolvidos". Segundo ele, a SUEP convidou a Unicamp a participar desta tripartite, entre outros, devido ao nível das pesquisas produzidas pela entidade e pelo fato de a universidade estar localizada na mesma cidade que a sede da CPFL. Knobel revela que o próximo passo será promover alguns seminários para que os docentes de ambas as instituições de ensino superior possam se conhecer. "Nesses encontros iremos reforçar os interesses incomum para definir os pontos de partida", esclarece. Kretly informa que outros departamentos da Unicamp devem ser envolvidos nos trabalhos, como, por exemplo, a Agência de Inovação e a Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM). O docente destaca que a instituição chinesa foca, exclusivamente, em todos os aspectos relacionados à energia elétrica. "Perceba que eles colocam isso até no nome da universidade", comenta. Contudo, ele destaca que a SUEP pode ser considerada pequena para os padrões da própria China e também do Brasil, uma vez que tem somente 12 mil alunos. Kretly ressalta que os trabalhos devem englobar o que chama de rede elétrica inteligente. No caso, um sistema que se utiliza da tecnologia da informação para prover energia mais eficiente (econômica e energeticamente), confiável e sustentável. O professor enfatiza que a CPFL terá um papel importante nesse contexto, uma vez que permitirá acesso livre a rede e dados de operação. "A Unicamp já tem um grande projeto junto com a CPFL chamado Campus Sustentável", relembra, sobre a iniciativa que abrange uma série de projetos de Pesquisa.