CAMPINAS 248 ANOS

Um ciclo ininterrupto de crescimento

Do Correio Popular
14/07/2022 às 10:08.
Atualizado em 14/07/2022 às 10:08

Campinas, 248 anos. Uma data e uma celebração emblemáticas e significativas que não devem ser circunscritas apenas nos ambientes festivos e laudatórios, no cortar de faixas ou descerramento de placas inaugurativas, em discursos vazios do conteúdo histórico sobre sua real importância ao longo de todas as etapas, e da nova pujança que ora se projeta. 

Neste 14 de Julho, o Correio Popular faz circular este caderno especial sobre o aniversário de Campinas, descortinando ao povo campineiro e ao País mais que uma nova cidade, inteligente, complexa, e atraente a todos os modelos de negócios e de investimentos. Uma cidade que se projeta para o futuro em novo ciclo de expansão com sustentabilidade. 

É o tempo da consolidação do Polo de Alta Tecnologia, dos investimentos empresariais e imobiliários de fôlego, da Prefeitura e de órgãos públicos que preconizam elevar a qualidade de vida e trazer renovada esperança de prosperidade e desenvolvimento.

Uma etapa que reforça o perfil de Campinas como cidade resiliente e dinâmica, que nunca cedeu às vicissitudes e aos reveses de quaisquer natureza, buscando sempre a expansão quando esta parecia distante e ameaçada.

A história nos fala de uma pequena freguesia, com pouco mais de 200 habitantes, que, a partir de 1774, principiou um ciclo de expansão rural, no qual modelos de exploração agrícola foram se sucedendo, com pleno êxito, passando pela industrialização e até os dias que correm.

Primeiro, a cultura de subsistência. Depois, os plantios e engenhos de cana-de-açúcar, que não sucumbiram, mas foram, paulatinamente, substituídos por imensas e produtivas fazendas de café, com milhares de arrobas anuais do produto. Ricas propriedades que cobriram vasta região no entorno de Campinas, a ponto de transformá-la na capital econômica do Império.

Nessa linha sucessória de modelos de exploração da fértil terra roxa, até a incipiente industrialização do início do século 20 e a expansão para a meca industrial e de serviços dos anos 1970 a 1990, Campinas não sofreu qualquer abalo ou recuo no seu processo de desenvolvimento.

Ao contrário da maioria dos núcleos urbanos e regiões com concentrações humanas no País, que sofreram quebras, Campinas é das raras cidades com um traço ininterrupto de ascensão e crescimento.

Nem a Febre Amarela, de 1889, ou a recente epidemia da covid-19, que debilitaram a maioria dos centros brasileiros, conseguiram afetar de maneira brutal o ciclo econômico da cidade, que ora se ergue rumo a nova era de expansão e de produção tecnológica e científica, gerando riquezas e prosperidade ainda maiores. 

Nos 248 anos, projeta-se novo ciclo econômico que enseja reflexão e olhar atencioso de todos os seus habitantes. É notório que Campinas vivencia uma transição inédita, talvez, a mais importante da história. Centros como o HIDS, o Mescla, a Unicamp e a PUC-Campinas, Prefeitura, Sanasa e Embrapa reforçam os laços e a interação universidade/indústria/mercado, inserindo a cidade, definitivamente, no plano do Vale do Silício brasileiro.

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