REENCONTRO

Turma de 68 da Unicamp comemora jubileu de ouro

Cerca de 200 ex-alunos da Unicamp se encontram nesse sábado (22) evento regado a muita saudade

Rogério Verzignasse
bau@rac.com.br
18/09/2018 às 12:49.
Atualizado em 22/04/2022 às 03:18

Turma de 68 da Unicamp comemora jubileu de ouro (Divulgação)

O próximo sábado, dia 22, vai marcar o reencontro dos alunos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) que começaram a graduação há 50 anos. Velhos amigos da turma de 1968 estarão presentes no evento, que vai ter direito a café da manhã, culto ecumênico, almoço, happy hour e emoção. Muita emoção. Mais de 200 pessoas já confirmaram presença. Eles chegam, inclusive, de cidades distantes. A comissão organizadora do encontro trabalhava com uma relação composta por 251 antigos estudantes. Mas outras pessoas vão aparecer. Há, por exemplo, quem começou a faculdade e não terminou. E muita gente “inesperada” se inscreveu para a festa. A única notícia chata é que, da lista original, 35 antigos estudantes já se foram deste mundo. Frederico Atílio, o Fred, que completa 71 anos neste mês, cientista da computação aposentado, é um dos integrantes da comissão organizadora. Ele avisa que os velhos amigos vão plantar um jequitibá-branco na praça do Ciclo Básico, para celebrar o episódio. A turma vai se encontrar às 8h30 no Centro de Convenções. Depois da entrega dos crachás e do culto, vai acontecer a cerimônia formal do “jubileu de ouro”. Em seguida, o grupo se dirige para o Ciclo Básico, onde ocorre o plantio do jequitibá, próximo ao teatro de arena. A Casa do Professor Visitante, a CPV, é o local do almoço e do happy hour, já no começo da noite. A universidade cedeu o ginásio. As demais despesas correm por conta dos participantes. Os organizadores, que já possuem fotos históricas, esperam que os participantes tragam muitas outras. Não vão faltar causos. Como dos dias divertidos nas repúblicas da região central. “No fim da tarde a gente se reunia na república Maloca do Escudo Negro, que ficava na esquina das ruas Hércules Florence e Falcão Filho, para paquerar as alunas do Culto à Ciência que passavam pela rua”, lembra Fred. Na Maloca moravam 14 estudantes da Unicamp. Apenas em 1969 os cursos foram transferidos para o campus de Barão Geraldo. O engenheiro civil João Batista Biagioni, por exemplo, que até recentemente comandava a pasta dos transportes na prefeitura de Americana, é um dos ingressantes de 68 que já garantiram presença. Ele lembra quem, em plena ditadura militar, os estudantes faziam protesto no Centro contra a mudança dos cursos para Barão. “Coisa de adolescentes rebeldes. Que não sabiam o risco que estavam correndo”, gargalha o engenheiro, mostrando de antemão que não vai faltar assunto no reencontro. Também estarão presentes ex-alunos que se tornaram professores da própria Unicamp. Gente como Celso Arruda (engenharia mecânica), Roberto Pessi (química), Daniel Camilo (engenharia elétrica), entre outros. As pessoas interessadas em participar do evento podem entrar em contato com o organizador pelo e-mail fredatilio@uol.com.br ou pelo celular (19) 99663-9626.

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