Túnel ganha novo sistema de drenagem e pintura antipichação

Depois de ganhar nova iluminação, o túnel da Fepasa, localizado nas proximidades da linha férrea do Museu e Acervo Fotógrafo Haroldo Pazinatto, em Valinhos, recebeu nesta terça-feira (21) o novo sistema de drenagem. A obra pretende por fim aos constantes alagamentos, que trazem transtornos aos cerca de 2 mil pedestres que passam diariamente pelo local. Segundo operários que trabalham na obra, era prevista a interdição do túnel, mas não foi necessário fechar o acesso porque o fluxo de pessoas que passou pelo local foi inferior à média por causa do feriado de Tiradentes.  Além da nova drenagem, o túnel também terá pintura antipichação, a fim de coibir atos de vandalismo que tomam conta do local. Rabiscos As pichações estão expostas em toda a extensão do túnel, dando ao local um aspecto de abandono e falta de manutenção. O tipo de pintura é realizada com tinta especial, que necessita somente de água, sabão e solvente para remover as pichações. "O verniz antipichação tem acabamento brilhante, apresentando capacidade antiaderente e facilidade na remoção manual das pichações sem causar danos à superfície que recebeu a pintura por não ser corrosivo. Além disso, o produto ainda protege contra a ação da chuva. Após a tinta aplicada, a remoção da pichação é simples", explicou o secretário de Obras e Serviços Públicos, Eliseu Dias. A primeira etapa da revitalização do túnel ocorreu no último dia 14, quando foi implantada nova iluminação ao local. "Trocamos 12 lâmpadas fluorescentes, que além de proporcionar mais luminosidade trará economia no consumo de energia e custo de manutenção" , disse. Reivindicação A população que passa diariamente pelo túnel e já pedia a manutenção do local há algum tempo aprova a repaginação do túnel, e avalia que as obras de melhorias trarão mais conforto e segurança. "Passo todo dia por aqui e não estava sabendo dessas obras. Com certeza vai melhorar bastante, principalmente em relação aos alagamentos. Quando chove enche de água", afirmou o desempregado Flávio Alves Farias, de 31 anos. Segundo ele, o túnel facilita muito o deslocamento pelo local. Isso porque as opções alternativas são mais longas ou até mesmo perigosas. "Para não passar pelo túnel a saída é dar a volta, e para isso tem que andar bem mais. Ou então tem que cruzar a linha férrea, o que é muito perigoso", completou. O técnico de painel Carlos de Souza Correia, de 49 anos, mora próximo do túnel da Fepasa e também comemorou as obras de revitalização do local. "Todo dia passo por aqui e realmente estava precisando reformar. O problema maior são os alagamentos, já aconteceu de encher e não ter como passar por aqui", contou.