O diretório foi interrompido e a nova data para retomar a discussão será na terça-feira (19)
O presidente do PT de Campinas, Ari Fernandes: atual secretário Jaírson Canário é principal nome (Dominique Torquato/AAN)
Um tumulto generalizado no final da tarde deste sábado (16) interrompeu a reunião em que estavam sendo avaliados pelo menos 24 processos de expulsão de filiados do Partido dos Trabalhadores (PT) em Campinas. A comissão executiva discutia a possibilidade de mudar a pena de expulsão para afastamento, quando teve início o tumulto entre os militantes do partido. O diretório foi interrompido e a nova data para retomar a discussão será na terça-feira (19). “Teve muito tumulto, tivemos um problema com o microfone. Era muita gente, muita gritaria e achamos melhor interromper”, afirmou o presidente do PT em Campinas, Ari Fernandes. A nova reunião será fechada apenas para os membros do diretório, segundo informou Fernandes.
Na Executiva Estadual, 11 nomes que integravam o governo do ex-prefeito Pedro Serafim (PDT) estavam na pauta da reunião da legenda para avaliação. No diretório Municipal, eram 13 do total de 21 processos referentes a atuação de petistas no atual governo comandado por Jonas Donizette (PSB).Os petistas foram proibidos de aceitar cargos nas duas gestões sob pena de serem desligados da sigla. Muitos não cumpriram a determinação do diretório e respondem agora a processos instaurados dentro das comissões de ética, o que causou uma divisão dentro da legenda. Um dos exemplos em Campinas é do atual secretário de Trabalho e Renda, Jaírson Canário (PT), que deixou sua função de vereador para integrar a Administração à convite do peessebista. O local da nova reunião não foi informado.