eleições municipais

TSE confirma 5.825 candidaturas na RMC

Total, até ontem, se refere aos cargos de prefeito, vice e vereador

Maria Teresa Costa
04/11/2020 às 07:52.
Atualizado em 27/03/2022 às 18:19
Maior número liberado em chapas majoritárias está em Campinas (Cedoc/RAC)

Maior número liberado em chapas majoritárias está em Campinas (Cedoc/RAC)

A Justiça Eleitoral concluiu o julgamento dos pedidos de registros de candidaturas para prefeito, vice e vereador nas eleições deste ano na Região Metropolitana de Campinas (RMC) com um número expressivo de candidatos liberados para a disputa. No total, são 5.825 com registros deferidos para os três cargos, o que corresponde a 94,5% dol pleiteado. Há ainda sete candidatos a vereador aguardando julgamento. Nas 20 cidades, 6.162 candidatos pediram aval da Justiça para concorrer, mas 56 renunciaram. Estão liberados para concorrer 114 candidatos a prefeito, 114 a vice e 5.597 a vereador. A Justiça barrou 266 candidatos, dos quais oito para o cargo de prefeito, oito a vice e 250 a vereador. O maior número de candidatos liberados em chapas majoritárias está em Campinas – houve pedido para 14, mas dois candidatos a prefeito - Hélio de Oliveira Santos (PDT) e Edson Dorta (PCO) – foram barrados e estão recorrendo. Para vice, 13 foram liberados, entre eles Surya Guimaraes (Rede), vice de Hélio. Depois de Campinas, Valinhos tem o maior número de candidatos, com 11 na disputa, sendo que dois tiveram o registro indeferido e entrarão com recurso: o ex-prefeito Clayton Machado (Republicanos) e Paulo Alcídio Bandina (PTC). Já o menor número de candidatos a prefeito está em Morungaba, que tem dois na disputa: o atual prefeito Marco Antonio de Oliveira (PSD), e vice Feeernando da Padaria (DEM), e Beto Zem (Podemos), que concorre com a vice Ana Paula Frare Zem, sua mulher. É a primeira vez que ela disputa uma eleição. Ontem, a Justiça Eleitoral liberou a última candidatura a prefeito na região, a de Rogério Maluf (PSL), em Monte Mor. Seu vice, Marco Antonio Giati (PSL), renunciou alegando motivos pessoais, e foi substituído por Renan de Freitas, do mesmo partido, que iria disputar vaga na Câmara. O número de candidatos a prefeito e vice com registros deferidos em primeira instância é 60,5% mais do que nas eleições de 2016. Naquele pleito, Ângelo Perugini (PDT), mais votado na eleição em Hortolândia, teve o registro cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em novembro, após a eleição. Ele recorreu, em dezembro, uma semana antes da posse, conseguiu liminar que permitiu assumir o cargo. Em Nova Odessa também houve problemas em 2016. O mais votado, Benjamin Bill Vieira de Souza (PSDB) teve o registro cassado, recorreu e tomou posse enquanto aguardava decisão. Somente em julho o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acolheu recurso e restabelecendo sua condição de elegível, o que o manteve no cargo. Em Paulínia, Dixon Carvalho foi eleito prefeito, mas o registro de sua candidatura foi cassado pela Justiça, em decisão definitiva, no ano passado, por abuso de poder econômico e arrecadação ilícita de recursos na campanha de 2016. Eleições suplementares ocorrem no ano passado, para um mandato tampão.

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