CAMPINAS

Trânsito e buracos enfurecem motoristas na Chácara Primavera

Reclamações e problemas são antigos, e o bairro já passou por alterações no tráfego das principais ruas - entre elas a Rua Jasmim - devido a acidentes

Sarah Brito
sarah.brito@rac.com.br
18/06/2015 às 20:30.
Atualizado em 28/04/2022 às 15:20

Balão da Rua Girassol com a Rua das Orquídeas, na Chácara Primavera, tem buraco e asfalto remendado ( Dominique Torquato/ AAN)

O trânsito intenso, buracos no asfalto e falha na sinalização do bairro Chácara Primavera, na região Leste de Campinas, têm sido alvo de reclamação de moradores e motoristas que circulam na área. O problema é antigo, e o bairro já passou por alterações no tráfego das principais ruas — entre elas a Rua Jasmim — devido a acidentes.O asfalto é alvo da maior parte de reclamações, uma vez que existem muitos buracos nas ruas, entre elas a Girassol, das Orquídeas, das Camélias e das Margaridas. São vias secundárias no bairro, mas que absorvem muito do tráfego dos moradores. Há buracos em toda a pista, principalmente nas laterais, onde a água corre. Os remendos de asfalto também perdem-se rapidamente. A Rua Miosótis é uma das mais afetadas, pois faz parte da linha de ônibus e uma escola também aumenta o fluxo do local.Além do asfalto ruim nas vias, a presença de pequenos balões nos cruzamentos com a Rua Girassol causam preocupação entre moradores e motoristas. Nesses cruzamentos, as quatro ruas que chegam nele exibem a palavra “pare” no chão. A ordem é dada para quem vem dos quatro sentidos, o que acaba confundindo os motoristas. O Correio flagrou motoristas desrespeitando inclusive o traço do balão. Muitas tachas, conhecidas como "tartarugas" foram arrancadas do solo, devido a força dos carros que passam pelas vias, além da velocidade.O gerente de vendas Cristiano Augusto Moura, de 39 anos, afirmou que o bairro possui estrutura, mas o deslocamento é complicado. "Tem buraco que acho que faz até aniversário. Entortam muitas rodas. A sinalização é confusa. As vezes, três carros ficam parados no balão, porque tem essa indecisão" , disse.Para o engenheiro de software Guilherme Neto, de 27 anos, os horários de pico - na hora do almoço e à tarde - o movimento é intenso, e perde-se muito tempo para chegar ao destino final. "Até evito, prefiro sair para almoçar, e perco 20 minutos até sair do bairro. É difícil. De carro, é impossível. Também prefiro vir de motocicleta, para ajudar a chegar mais rápido" , afirmou. A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) informou, por meio de assessoria de imprensa, que "fará uma vistoria técnica nas vias, para verificar a atual situação da sinalização de trânsito. Havendo problemas, eles serão solucionados" .Sobre o asfalto, a Prefeitura de Campinas informou que a Administração Regional (AR) 3, responsável pela área, vai vistoriar as ruas do bairro indicada pelos moradores para analisar os problemas. Constatado o problema, será programado um mutirão para realizar os reparos necessários.AcidenteAntes da mudança, a rua foi palco de um atropelamento. Em julho de 2010, um ciclista - o servente de pedreiro Magnon Pacheco de Aguiar, voltava do trabalho quando foi atropelado e morreu na altura do número 200.

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