MANIFESTAÇÃO

Trabalhadores da Saúde fazem protesto em Campinas

Passeata na região central reivindicou direitos e alertou população sobre crise que afeta a área

Daniela Nucci
11/05/2013 às 16:00.
Atualizado em 25/04/2022 às 16:37
Exibindo faixas, trabalhadores protestaram no Centro na manhã deste sábado (11) (César Rodrigues/AAN)

Exibindo faixas, trabalhadores protestaram no Centro na manhã deste sábado (11) (César Rodrigues/AAN)

Pelo menos 200 trabalhadores da área da Saúde saíram às ruas neste sábado (11), em Campinas, para pedir melhores condições de trabalho, aumento salarial, implantação da jornada de trabalho de 30 horas semanais e também plano de saúde familiar.

A 2ª Passeata Paulista da Saúde foi realizada simultaneamente em 31 cidades do Estado e ocorreu na véspera do Dia Estadual do Trabalhador da Saúde.

Os trabalhadores aproveitaram para alertar a população sobre os problemas no sistema de Saúde público e no privado.

A manifestação foi organizada pela Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo em parcerias com os sindicatos locais.

O presidente da Federação dos Trabalhadores do Estado de São Paulo e do Sindicato da Saúde Campinas e Região (Sinsaúde), Edison Laércio de Oliveira, afirmou que o movimento tinha como objetivo a valorização dos trabalhadores e também a melhoria no atendimento do serviço prestado à população.

“Quanto mais nos unirmos, trabalhadores e população, mais chances temos de conquistar melhores condições de atendimento na Saúde no Estado de São Paulo. A categoria tem que sensibilizar a população para as condições de trabalho que os profissionais têm e os baixos salários que recebem mensalmente”, comentou.

Oliveira frisou durante o evento os problemas que envolvem a situação da Saúde em Campinas e alertou a população. “A estrutura da Saúde pública e privada é muito ruim. É realmente preocupante. Estamos sobrecarregados. Falta tudo: médicos, profissionais, leitos hospitalares. Precisamos de mais investimentos na Saúde” , disse.

Ele creditou à falta de valorização do profissional ao desinteresse das pessoas em trabalhar no setor, principalmente na rede pública. “As condições de trabalho são horríveis e não existe respeito pelo profissional na rede pública e nem na privada”, criticou.

A Prefeitura de Campinas, na semana passada, anunciou um plano de dar bônus para médicos que atuam na urgência.

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