SERVIDORES

Tensão marca eleição de sindicato em Campinas

No último dia, integrantes de chapas bateram boca e trocaram acusações

Bruna Mozer
bruna.pinto@rac.com.br
01/05/2013 às 08:10.
Atualizado em 25/04/2022 às 18:02

Guardas municipais escoltam mesário com urna escondida dentro da blusa no Hospital Mário Gatti (Camila Moreira/AAN )

O último dia de eleição para a escolha do novo comando do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Campinas foi de tensão e bate-boca. Durante todo o dia, integrantes das chapas que disputaram o pleito ficaram atentos para evitar alguma fraude ou irregularidade que pudesse cancelar o processo eleitoral. A última urna, instalada no Hospital Dr. Mário Gatti, foi fechada por volta das 21h, acompanhada pelos integrantes das chapas. A apuração dos votos seguiu durante a madrugada e deve ser divulgada hoje.

Os servidores públicos que disputam com a atual diretoria acusam os sindicalistas de tentarem fazer pressão sobre os concorrentes. Eles acusam os diretores do sindicato de contratar pessoas de fora para encorpar a chapa e seguranças para intimidar os adversários. Por outro lado, a chapa número 2, ligada ao PSOL e PSTU, é acusada de trazer para a campanha estudantes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) para fortalecer o grupo. Uma das integrantes dessa chapa, Fernanda Lisboa, admite que houve apoio dos partidos. “São militantes de esquerda. Temos apoio de pessoas que têm identidade com a luta da esquerda”.

Durante a tarde de ontem, desentendimentos entre as chapas fizeram com que pelo menos duas urnas itinerantes — que são levadas até os postos de trabalho dos servidores — ficassem duas horas paradas. Teve servidor que chegou a sair do carro onde a urna era transportada — elas foram acompanhadas por um fiscal de cada chapa, além do motorista — e se recusou a continuar o processo de votação. Outro relato é que um integrante da chapa 1, ligada aos sindicalistas, teria descido do carro para entrar em um fórum e demorou mais de duas horas para sair de lá. Os integrantes das chapas de oposição acusam a atual diretoria de tentar boicotar a votação em determinados locais onde a concorrência seria mais forte e arrecadaria mais votos.

A reportagem não conseguiu até o final desta edição contato com a atual diretoria.

Assuntos Relacionados
Compartilhar
Anuncie
(19) 3736-3085
comercial@rac.com.br
Fale Conosco
(19) 3772-8000
Central do Assinante
(19) 3736-3200
WhatsApp
(19) 9 9998-9902
Correio Popular© Copyright 2025Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por