As chuvas fortes desta segunda-feira (4) e no início da noite desta terça 5) prometem não dar trégua tão cedo
As chuvas fortes que atingiram Campinas e outras cidades da região na noite desta segunda-feira (4) e no início da noite desta terça (5) prometem não dar trégua tão cedo. Segundo informações do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) e do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), o tempo instável, como possibilidades de tempestades, raios e ventanias, deve permanecer até o próximo final de semana. Somente nesta terça, o temporal que caiu em Campinas no começo da noite derrubou árvores em pelo menos sete bairros da cidade. Os pontos afetados foram: as avenidas Angelino Gregório, no Jardim América, e engenheiro Antônio Francisco de Paula Souza, Vila Paraíso; e as ruas Félix Moreira (Jardim Nova Mercedes); Dom Mateus de Abreu Pereira (Jardim Capivari); Seminarista Luiz Antônio da Silva (Parque Jambeiro); e José Franco Salgado (Xangrilá). De acordo com a Defesa Civil, nove árvores caíram — sete em vias e outras duas sobre muros —, mas sem vítimas. Foram registrados ventos de até 97,5 km. A região Noroeste de Campinas registrou 20mm de precipitação, enquanto a Sul, 18mm. Não houve feridos ou desabrigados até às 18h30. A tempestade também interrompeu o abastecimento de energia elétrica em alguns pontos de Valinhos e de Campinas, como na área da Vila Industrial. A companhia enviou equipes para restabelecer a energia. De acordo com o meteorologista Bruno Kabke Bainy, a expectativa para os próximos dias é de chuvas carregadas e localizadas em todas as regiões do Estado. “A possibilidade de tempestades aumentam as chances de acidentes e transtornos à população. É importante que todo mundo fique alerta e programe suas atividades de modo a evitar problemas”, disse o especialista. Ele lembrou ainda que chuvas intensas iguais às dos últimos dois dias são incomuns nesta época do ano. “O tipo de chuva que tivemos nesses dois dias foi intensa e localizada (…) Na segunda-feira, na região do Aeroporto Internacional de Viracopos, por exemplo, em determinado momento, tínhamos notificações de tempestades, enquanto em Barão Geraldo eram poucas chuvas”, destacou.