FEBRE AMARELA

Tempo frio diminuiu incidência de mosquitos

O tempo mais frio ajuda a reduzir a quantidade de mosquitos transmissores da febre amarela em área rural, segundo a Vigilância em Saúde de Campinas

Shana Pereira
04/05/2017 às 21:52.
Atualizado em 22/04/2022 às 19:28

O tempo mais frio ajuda a reduzir a quantidade de mosquitos transmissores da febre amarela em área rural, segundo a Vigilância em Saúde de Campinas. Isso porque, em maio, a sazonalidade da doença tanto para macacos quanto para humanos despencam. A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas (Devisa) Andrea Von Zuben, afirmou que a entrada da nova estação, como já é de costume, ajuda na diminuição da proliferação de mosquitos.Em Campinas, não há nenhum caso em investigação da doença em humanos e desde março, quando foram encontrados sete macacos mortos e infectados por febre amarela, não houve novos registros de animais mortos em áreas rurais. “Não foi encontrado mais nenhum primata morto e não há mais notificações de casos suspeitos em humanos, isso acontece justamente porque caiu muito o número de mosquitos silvestres transmissores da febre amarela”, explicou. Até o momento, como não há mais casos da doença na cidade, Andrea destacou que a tendência da população é ficar mais calma e entender que não há necessidade da corrida nos centros de saúde pela vacina. “Estamos notando e não tivemos mais relatos de confusão e filas enormes nos centros de saúde, porque, as pessoas entenderam que a vacina estará disponível o ano inteiro nos postos e não precisam ter pressa”, disse. Nos postos de saúde a procura pela vacina ainda segue alta. A reportagem visitou quatro centros de saúde: Centro, Parapanema, Pedro Aquino e Aurélia. Ontem, por exemplo, muitas pessoas procuram o Centro de Saúde Aurélia para receber a imunização. É o caso do biólogo Gildo Bernardo Leite, de 58 anos, que viajará e nunca tomou nenhuma dose. “Quero estar protegido, já que foram registrados casos da doença”, disse. No momento que chegou no postinho, as 60 senhas disponíves já tinham sido distribuídas e iria aguardar para receber a dose da vacina. Segundo funcionários do posto, todas as pessoas que estavam aguardando seriam imunizadas e as senhas eram apenas uma forma de organizar a aplicação. A técnica de segurança do trabalho Sabrina Parabidini, de 35 anos, foi com a mãe e filha de 5 anos. “Não vamos viajar mas queremos estar vacinadas para proteger da doença”, afirmou. A Secretaria e Saúde informou que desde janeiro foram aplicados 183.475 doses da vacina. E, mesmo sem casos suspeitos registrados na cidade e para prevenção a Vigilância em Saúde continuará monitorando os macacos e mosquitos em áreas rurais, além do trabalho de aplicação da vacina na população. (AAN)

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