68,5%

Taxa de UTI cai: região deverá ir à fase amarela

A região registrou 156 novas internações no dia, uma queda de 1% em sete dias

Maria Teresa Costa
03/08/2020 às 14:30.
Atualizado em 28/03/2022 às 19:44
  (Leandro Ferreira/AAN)

(Leandro Ferreira/AAN)

Com redução de 1% nas internações de pacientes com Covid-19 em sete dias, a região de saúde de Campinas chegou a uma taxa de ocupação de leitos de UTI de 68,5%, segundo a Secretaria de Estado da Saúde, o que coloca as 42 cidades na fase amarela do Plano SP de retomada gradual das atividades. A região registrou 156 novas internações no dia, uma queda de 1% em sete dias. Para ingressar na fase amarela, as regiões precisam ter taxas entre 60% e 70%. A secretária estadual de Desenvolvimento Regional, Patrícia Ellen, afirmou, em live, que a região de Campinas vem apresentando melhora nos seus indicadores desde a semana passada, quando ingressou na fase laranja e agora há uma melhora expressiva em queda de internações e óbitos. “Se isso se mantiver até sexta-feira, há probabilidade de avançar para a fase amarela”, afirmou. A mudança de fase permitirá o atendimento presencial restrito em bares, hotéis, restaurantes, salões de beleza e barbearias, de acordo com os protocolos previamente estabelecidos. Além da taxa de ocupação de leitos, principal indicador que entra na definição das fases, o plano considera também o avanço de casos e mortes nas regiões. Na área de Campinas, os casos, que somam 55.401, tiveram aumento de 14,6% em sete dias e as mortes, com total de 1.891, queda de 7,7%. A média móvel diária de novos casos registrados subiu de 1.336 para 1.433 e de mortes caiu de 33,2 para 32,71, o que mostra estabilidade nos óbitos. A região de Piracicaba, que está na fase vermelha do plano, também teve melhora nos indicadores, segundo o secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi. A taxa de ocupação está em 70,9%. Nos últimos sete dias, a média foi de 44 novas internações diárias, uma queda de 7,9% na comparação com os sete dias anteriores. A média móvel ficou em 51 internações diárias. A região registra 19.828 casos confirmados, alta de 2,6% em sete dias, e 580 mortes, alta de 28,8%. A queda em óbitos e internações vem ocorrendo pela segunda semana consecutiva em todo o Estado, segundo o governador João Doria (PSDB). De 19 a 25 de julho foram registrados 1.870 mortes diárias e de 26 de julho a 1º de agosto, 1.719, redução de 8%. Nas internações, a queda foi de 2,5% -- entre 19 e 25 de julho foram 12.874 diárias e na última semana, 12.551. “São boas notícias, que devem ser olhadas com prudência. Continuamos em quarentena, com obrigação de distanciamento, uso de máscaras, medidas de higiene sanitárias e isolamento social”, afirmou. O Estado soma 560.218 casos desde o início da pandemia, com 23.365 óbitos. A taxa de ocupação das UTIs é de 61,6%, com 59,9% na Grande São Paulo. Atualmente, há 5.570 internados em UTIs e 7.486 em leitos de enfermarias. No interior, disse o secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn, houve queda de 1% nas internações e 5% em óbitos, números que sinalizam uma possível queda da pandemia também no interior, o que podem indicar que as regiões podem estar saindo do platô.

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