Taxa de transmissão em Campinas é de 0,78

Campinas registrou esta semana uma taxa de transmissão do novo coronavírus abaixo da média nacional, segundo dados divulgados pelo secretário de Saúde, Cármino de Souza no meio da tarde desta quarta-feira (25). De acordo com o secretário, o índice na cidade é de 0,78 – ante a taxa de 1,30 verificada na média nacional. Esse número de 0,78 significa que um grupo de 100 pessoas contaminadas, pode transmitir o vírus para outras 78. No caso do Brasil, esse mesmo grupo de 100 indivíduos pode transmitir para 130. Divulgada na terça-feira (24), pelo Imperial College de Londres, a taxa nacional foi a mais alta desde maio deste ano, o que levou as autoridades a avaliarem sobre a possibilidade de uma segunda onda de transmissão já estar em andamento no País.O secretário não reconhece a existência de uma segunda onda, mas diz que é preciso cuidado para evitar que a taxa de transmissão cresça no município. “Estamos vivendo no perigo. O vírus gosta de gente e daí a importância de continuarmos com cuidados como evitar as aglomerações, continuar com hábitos saudáveis de higiene, com o uso de máscaras ao sair”, diz. “Porque, a qualquer momento, podemos ter a intensificação”, alerta.Cármino lembrou que nesta quarta feira foi registrado recorde de mortes por Covid no mundo. “Estamos vivendo num mundo muito perigoso”, concluiu. CovidDuas mortes por Covid-19 foram registradas nas últimas 24 horas em Campinas, segundo boletim divulgado nesta quarta. Com isso, a cidade chega a 1.362 óbitos desde o início da pandemia, em março. De acordo com o informe, a cidade registrou 313 novos casos de contaminação e assim, atingiu a marca de 42.081 pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Outros 599 casos suspeitos estão sob investigação.Campinas contava nesta quarta com183 pessoas internadas com Covid-19 e outras 264 que estão sob supervisão médica, em isolanento domiciliar. Campinas conta ainda, com 40.269 pessoas recuperadas da doença – o que representa 222 a mais na comparação com o boletim da terça-feira.As duas vítimas fatais – um homem e uma mulher – tinham mais de 60 anos e ambas possuíam as chamadas comorbidades, que são as doenças pré-existentes.