UTI

Taxa de ocupação completa uma semana de queda

Redução de pacientes graves de Covid ocorre há sete dias consecutivos

AAN
nmg
05/09/2020 às 09:23.
Atualizado em 28/03/2022 às 16:48
  (Divulgação)

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A região de saúde de Campinas completa uma semana com queda consecutiva na taxa de ocupação de leitos de UTI para pacientes graves de Covid-19. A taxa caiu de 56,2% na quinta-feira para 55,2% ontem, com uma redução de novas internações de 0,9% na média móvel diária dos últimos sete dias em relação à semana anterior. A queda na ocupação de UTI segue a tendência verificada no Estado, que saiu de 54,1% na quinta, para 54% ontem. Os 42 municípios da região chegaram ontem a 89.625 casos confirmados de Covid-19 desde o início da pandemia, com um aumento de 2,3% na média móvel de registros de novos casos em sete dias, comparado à semanada anterior. Já os óbitos tiveram queda de 4,6% nos registros diários na semana, e a região chegou a 2.803 mortes. O Estado alcançou ontem a 845.016 casos confirmados da doença e 31.091 óbitos. "Por cinco semanas, tivemos queda em internações e por quatro em número de óbitos. Mas, apesar da melhora, ainda estamos em quarentena", afirmou o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn. "Queda do platô é uma realidade em todo o Estado", disse. "Reformatação" Já a cidade de Campinas contava ontem com 74,30% dos leitos de UTI para Covid ocupados. De um total de 323 leitos disponíveis nas redes pública e privada, 240 estavam ocupados. A média de ocupação nos sete dias anteriores na cidade, foi de 73%, numa situação que levou o secretário de Saúde, Carmino de Sousa a iniciar um plano que chamou de "reformatação da rede" — ou seja, a readequação da estrutura montada para atender os casos de Covid, que poderá passar, gradualmente, a atender outras doenças. "Estamos já há quatro semanas na fase amarela do Plano SP (com retomada das atividades econômicas) e não tivemos nenhum impacto nos indicadores por causa disso", afirmou o secretário. O secretário lembrou que o Hospital de Campanha já foi desativado e o AME (Ambulatório Médico de Especialidades) está voltando à sua função original e garantiu que novas alterações deverão ocorrer na rede de atendimento da saúde ao longo deste mês. O ponto de partida, segundo ele, será a disponibilização de 14 leitos de UTI do Hospital Mario Gatti para atendimentos "não Covid" . A expectativa, diz Carmino, é voltar a disponibilizar 90 leitos originais "não Covid" ainda em setembro.

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