A escolha ocorreu na última quinta-feira, quando a entidade definiu as novas composições dos conselhos de administração e fiscal e da diretoria
Godoy Neto, em foto de 2017: defesa da liberdade de expressão (Cedoc/RAC)
O Correio Popular, principal veículo do Grupo RAC, com 92 anos de história, reafirmou sua representatividade no cenário do jornalismo brasileiro ao ser reeleito, na figura do presidente do seu Conselho Editorial, Sylvino de Godoy Neto, para ocupar uma das 12 cadeiras da vice-presidência da Associação Nacional de Jornais (ANJ) para o biênio 2020-2022. A escolha ocorreu na última quinta-feira, quando a entidade, fundada em 1979, que trabalha na defesa dos legítimos interesses dos jornais do País, definiu as novas composições dos conselhos de administração e fiscal e da diretoria. As reuniões aconteceram durante assembleia geral de associados por videoconferência, seguindo orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) em meio à pandemia de Covid-19. “Como vice-presidente reeleito, vamos atuar energicamente na defesa da liberdade de expressão e de uma indústria de comunicação robusta e independente”, afirmou Godoy Neto. Na ocasião, o jornalista Marcelo Rech, vice-presidente editorial e institucional do Grupo RBS, de Porto Alegre (RS), que publica o jornal Zero Hora, foi reeleito presidente ANJ. Além de Godoy Neto e Rech, a nova diretoria é composta também pelos seguintes vice-presidentes: Carlos Fernando Lindenberg Neto, o Café, da Rede Gazeta (ES); Maria Judith de Brito, da Folha de S.Paulo (SP); Álvaro Augusto Teixeira da Costa, do Correio Braziliense (DF); Ana Amélia Cunha Pereira Filizola, da Gazeta do Povo (PR); Antonio Carlos Peixoto de Magalhães Junior, do Correio* (BA); Francisco Mesquita Neto, de O Estado de S.Paulo (SP); Jaime Câmara Júnior, de O Popular (GO); João Roberto Marinho, de O Globo (RJ); Luciana de Alcântara Dummar, de O Povo (CE); Mário Alberto de Paula Gusmão, do Jornal NH (RS); e Walter de Mattos Junior, do Diário Lance! (RJ). Em seu discurso, Rech fez referência à recém-lançada Coalizão Liberdade com Responsabilidade, formada por quase 30 entidades representativas do setor. Entre outros, a coalizão defende a necessidade de aplicação da legislação já existente no País e ressalta a importância da valorização do jornalismo profissional — o que inclui a remuneração dos conteúdos jornalísticos digitais — e da publicidade nacional. O presidente da ANJ salientou ainda o trabalho da entidade na permanente defesa da liberdade de imprensa, “que é no fundo a defesa dos jornais livres e de uma indústria de comunicação saudável e independente”. Enfatizou que entre os desafios a serem enfrentados está uma gestão na presidência da República que com frequência ataca veículos de imprensa e jornalistas. As ofensivas, contextualizou Marcelo Rech, são fruto da relevância dos jornais e do compromisso de sustentar os princípios da imprensa livre, independentemente de governos e ideologias no poder. No encontro, os representantes dos associados à ANJ também aprovaram os relatórios de liberdade de imprensa e de atividades do biênio 2018-2020.