Superlua aparece nos céus pela segunda vez em 2019

O fenômeno da Superlua, quando o satélite natural fica no ponto mais próximo da Terra de sua órbita, foi registrado ontem. Segundo a Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa, na sigla em inglês), das três vezes que o fenômeno deve ocorrer em 2019, a de ontem foi a maior Superlua do ano. A última ocorrência foi em 20 de janeiro e a próxima será no dia 21 de março. A Lua apareceu 10% maior do que em uma Lua cheia convencional. Ela ficou a 356,7 mil quilômetros de distância da Terra. Em um apogeu, quando a Lua está no ponto mais longe da Terra, ela chega a ficar a 405,7 mil quilômetros de distância. Em março de 2011, a Lua esteve em um perigeu (ponto em que a Lua está mais próxima da Terra) ainda mais próximo do que o de ontem, a 203 mil quilômetros. O fenômeno pôde ser visto a olho nu, sem a necessidade de qualquer tipo de proteção ou equipamentos. Com o céu parcialmente aberto, os campineiros tiveram a chance de acompanhar a Superlua ontem. O termo Superlua foi criado pelo astrólogo norte-americano Richard Nolle em 1979. Ele definiu como Superlua as ocorrências de Lua cheia em que o satélite estivesse dentro da linha de até 90% do ponto mais próximo da Terra. No mês passado, o evento foi chamado de "Superlua de Sangue", em virtude do tom avermelhado que a Lua adquiriu com a ocorrência simultânea de um eclipse total enquanto o satélite estava no ponto mais próximo da Terra. É um fenômeno muito mais raro do que uma Superlua "comum".