CAMPINAS

Superlotação põe atendimento de urgência em risco

Ala do Hospital Municipal Mário Gatti, em Campinas, onde estão os pacientes em estado grave e que correm risco de vida

Patrícia Azevedo
19/06/2013 às 11:43.
Atualizado em 25/04/2022 às 19:55

A sala vermelha do Pronto Socorro do Hospital Municipal Mário Gatti, ala onde estão os pacientes mais graves e que correm risco de vida, está superlotada. Feita para atender quatro pacientes, ela comportava, na manhã desta quarta-feira (18), 21 pessoas. Isso representa 425% acima da sua capacidade de atendimento.

Como consequência, o hospital suspendeu as cirurgias eletivas, o que aumenta ainda mais a espera pelo atendimento.

Para piorar a situação, o hospital sofre com uma grave falta de médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem. Segundo o Conselho de Saúde do Hospital, há um déficit de 14 clínicos gerais; 10 pediatras; 89 enfermeiros e 147 técnicos de enfermagem.

“Eu sou enfermeiro há 20 anos no Mário Gatti e nunca vi uma situação dessas. Se um dos pacientes na sala vermelha tiver uma parada, teremos que massageá-lo no chão. É um absurdo o que está acontecendo”, afirmou um enfermeio que não quis se identificar.

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