ANTIBIÓTICOS INJETÁVEIS

Sumaré ganha indústria farmacêutica

Unidade gerou 106 empregos, diretos e indiretos. Foram priorizados os trabalhadores que moram na cidade: 50% dos funcionários moram no município

Raquel Valli
03/03/2016 às 20:07.
Atualizado em 23/04/2022 às 01:46
Todos os colaboradores passaram por treinamentos de técnicas assépticas operacionais, controle de processo e de áreas (Divulgação )

Todos os colaboradores passaram por treinamentos de técnicas assépticas operacionais, controle de processo e de áreas (Divulgação )

A farmacêutica ABL Antibióticos do Brasil, que domina 70% do mercado nacional de medicamentos intravenosos, abriu uma fábrica em Sumaré para produzir antibióticos injetáveis (cefalosporínicos), vendidos no mercado nacional. A produção dessa planta complementa a da unidade de Cosmópolis. A ABL está presente em 34 países e faz parte do grupo italiano ACS Dofbar. A mutinacional produz, entre outros medicamentos, o Dobutrex, Kefazol, Keflin, Tobramina e Vancocina. No Brasil, as únicas fábricas ficam aqui na Região Metropolitana de Campinas (RMC). A unidade de Sumaré gerou 106 empregos, diretos e indiretos. E foram priorizados os trabalhadores que moram na cidade: 50% dos funcionários moram no município. “Priorizamos a qualidade de vida do colaborador, que trabalha perto de casa e da família. Além disso, encontramos por aqui mão-de-obra qualificada, devido aos cursos técnicos, universidades e centros de formação”, afirma o coordenador de operações Marcelo Darini. Todos os colaboradores passaram por treinamentos de técnicas assépticas operacionais, controle de processo e de áreas, além aprender sobre um rígido controle de monitoramento ambiental que segue normas e padrões internacionais. A nova unidade tem 5.800m² de área construída e fica em um terreno de 49.100m² na região de Nova Veneza. A área foi comprada em março de 2014 do Grupo Sanofi. O prédio estava desativado, e cerca de oito toneladas de entulhos tiveram que ser removidas para dar lugar às novas construções. O investimento foi de R$ 13 milhões. A expectativa é que a nova fábrica produza 30 milhões de fracos de cefalosporínicos por ano.

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