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SP inicia a vacinação contra covid de agentes de segurança do Estado de SP

Os profissionais da segurança pública serão vacinados nos próprios quartéis e batalhões para evitar aglomeração nos postos de saúde

Erick Julio/ Correio Popular
06/04/2021 às 11:11.
Atualizado em 22/03/2022 às 02:35
Aplicação está sendo feita nos quartéis para não sobrecarregar os postos (Kamá Ribeiro/ Correio Popular)

Aplicação está sendo feita nos quartéis para não sobrecarregar os postos (Kamá Ribeiro/ Correio Popular)

A vacinação de profissionais de segurança pública e da administração penitenciária contra a covid-19 teve início na manhã de ontem. O governo de São Paulo estima que serão imunizados 180 mil agentes nas 645 cidades do Estado. Os profissionais da segurança pública serão vacinados nos próprios quartéis e batalhões para evitar aglomeração nos postos de saúde. Em Campinas, a aplicação da vacina começou às 9h30 na sede Comando de Policiamento do Interior (CPI-2) e nos 8º e o 47º Batalhões de Polícia Militar.

O plano de vacinação do governo estadual inclui ainda os policiais federais que atuam em São Paulo, policiais civis, bombeiros, agentes da Polícia Científica, agentes de segurança e de escolta penitenciária, além de guardas municipais. A enfermeira e articuladora do programa de imunização da cidade, Ana Cecília Zuiani Zocolotti, explica que alguns GMs já foram vacinados porque fizeram parte de uma estratégia que busca evitar a perda de vacinas.

Os frascos das vacinas vêm com uma quantidade suficiente para a aplicação de dez doses. Após a abertura dos recipientes, o imunizante CoronaVac, desenvolvido pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, tem validade de oito horas. Já a vacina Oxford/AstraZeneca, desenvolvida no Brasil pelo Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), dura até seis horas em um frasco aberto.

"Antes de tudo, é importante salientar que o município não tem autonomia para eleger um público-alvo para essas doses que podem sobrar nos frascos no fim de um dia de vacinação. Nós temos de respeitar o Plano Estadual de Imunização contra a covid-19. Por isso, quando o governo de São Paulo anunciou a vacinação de agentes de segurança pública, nós começamos a adiantar a imunização dos guardas municipais", explica Ana Cecília, que revelou que a Secretaria de Saúde procurou as outras forças de segurança, como Polícia Militar e Polícia Civil, para adiantar a imunização, mas entidades preferiram esperar o início da fase de ontem.

Os agentes de segurança pública e os trabalhadores da educação foram incluídos no grupo prioritário para receber a vacina contra a covid-19, após decisão do governo de São Paulo. A imunização dos profissionais de segurança começou ontem e a dos professores e funcionários de escolas terá início no dia 15 deste mês. Para o Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais de Campinas, os assistentes sociais deveriam integrar o grupo prioritário na campanha de vacinação. O coordenador-geral do sindicato, Jadirson Tadeu Cohen Paranatinga, revela que a entidade tem trabalhado para que a imunização alcance "todas as categorias".

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